sexta-feira, 10 de agosto de 2018
IRACEMA
No livro “Iracema” do grande escritor brasileiro, José de Alencar, conta a história de amor vivida por Martin, um português, e Iracema uma índia tabajara. Eles se apaixonaram quase que à primeira vista. Devido a diferença étnica, por ser Iracema filha do Pajé da tribo e por um membro da tribo, o índio Irapuã gostar dela e não permitiria jamais o relacionamento entre a índia e o português, restou somente a solução de fugirem para poderem ficar juntos, em nome do grande amor que sentiam um pelo outro.
Então, Iracema e Martim, fogem das terras dos tabajaras, e passam a morar com os Pitiguaras, na tribo liderada por Poti. Esta mudança causou em Iracema um grande sofrimento, mas seu amor por Martim é mais forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz com que seja travada uma nova batalha entre os Tabajaras e os Pitiguaras. A razão e o motivo é que Irapuã quer se vingar de Martin, que "roubou" Iracema. Poti, índio pitiguara, que é amigo de Martin, para protegê-lo, aceita a briga com a tribo vizinha.
A nação tabajara alia-se com os franceses que lutavam contra os portugueses, pelo domínio das terras. E os Pitiguaras fazem uma aliança com os portugueses. Estava pronto o cenário da guerra, que como tantas outras têm inicio com um simples pretexto.
O português Martim, com o passar do tempo começa a sentir falta das da família e das pessoas que deixou em Portugal, e acaba de distanciando de Iracema, não dando muito atenção a ela. Esta, por sua vez, já grávida, sofre muito percebendo a tristeza e o desprezo do amado para com ela. Sabendo que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que dar à luz ao filho.
Sabendo da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la dizendo que já a perdoou por ter fugido e dado às costas à sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer visitas com mais freqüência aos dois e Caubi conta ao seu pai, Araquém, que estava muito velho e muito doente, por causa da fuga de Iracema.
Numa época que Martim não estava na aldeia, Iracema tem seu filho, Moacir. Os primeiros meses não foram nada fáceis. Iracema sofria muito e não se alimentava direito. Iracema estava só e lutava com todas suas forças para sobreviver e cuidar de seu filho. Quando seu amado Martin voltou, Iracema entregou seu filho Moacir para Martin e devido a fraqueza que estava acometida, veio a falecer. Iracema foi enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um rio, o qual mais tarde seria batizado de Ceará, e que daria também nome à região banhada por este rio.
Ao meio desta bela história de amor, estão os conflitos tribais, intensificados pela intervenção dos brancos, preocupados apenas em conquistar mais territórios e as riquezas das terras habitadas pelos índios.
Um livro fantástico, no qual reúne contextos históricos e um romance surpreendente.
Recomendo à todos.
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