sábado, 26 de março de 2011

CHURCHILL - MEMÓRIAS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


“Memórias da Segunda Guerra Mundial” obra do Winston S. Churchill, político, estadista, escritor, jornalista, orador e historiador britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro por duas vezes, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e o primeiro Cidadão Honorário dos Estados Unidos.
Churchill nasceu em 30 de Novembro de 1874 na cidade de Oxfordshire, Inglaterra, e sempre foi muito ligado a política, paixão que levou até o fim de sua vida.
Churchill,  como Ministro da Guerra e do Ar, em 1918 tem como objetivo neutralizar a vitória bolchevique na Rússia. um  dos pontos fortes de sua atuação política. 
Foi Ministro das das Colônias, onde, contrariando as expectativas, a vitória em 1918 só trouxe problemas para o Império Britanico.   Nas questões do Oriente Médio, Churchill sempre ouvia uma estranha e fascinante figura, misto de militar, intelectual e aventureiro, T. E. Lawrence, militar inglês, que entre outras qualidades, era também escritor, que publicou o livro "Sete Pilares da Sabedoria", cuja resenha já publiquei no blog.
Churchill, promulga o "Livro Branco" documento que confirma a reivindicação judaica de um Lar Nacional na Palestina e, ao mesmo tempo, garante os direitos árabes.
A  Turquia fazia pressão  para impor novamente o controle sobre estratégico estreito, que liga o mar de Mármara ao braço egeu do mar Mediterrâneo, de um lado, e ao mar Negro, no outro. Este espaço é considerado como a fronteira entre os continentes da Europa e Ásia. A consequencia da ação turca  provoca crise política na Inglaterra e não querendo mais um derramanento de sangue, cai o governo de coalizão e são convocadas eleições gerais. 
Impossibilitado de participar da campanha por causa de uma operação de apendicite Churchill é derrotado. Ironiza: "...perdi o cargo, perdi o assento, perdi o partido e até perdi o apêndice..."
Ele sai temporariamente da política e volta a escrever e publica The World Crisis, crônica autobiográfica da Primeira Guerra Mundial que rende a Churchill 20 mil libras esterlinas, com as quais compra  uma propriedade rural em Chartwell, Kent.
Churchill tenta se eleger para o parlamento britanico como candidato independente se mostrando anti-socialista. Perde duas vezes e na terceira em 1924, consegue se eleger.
O líder conservador, Stanley Baldwin oferece-lhe o cargo de Chanceler do Erário. Churchill, que detestava matemática e contas,, mas como  a matéria econômica é a arena onde se trava o grande duelo entre o socialismo e o liberalismo econômico, aceita o desafio com o proposito de pode voltar ao campo dos conservadores  no mesmo cargo ocupado pelo seu pai.
Churchill de acordo com os princípios do laissez-faire determina a volta do padrão-ouro que junto com outras medidas ortodoxas e recessivas, provocam o caos: deflação, desemprego, greve dos mineiros, que resulta numa prolongada greve geral, a primeira da história inglesa. Ele resiste teimosamente à negociação porque considera a paralisação como uma situação pré-revolucionária.
Na Inglaterra,  onde a imprensa tem muita importância  o Ministro Churchill inventa e comanda a British Gazette, jornal oficial onde escreve fortes editoriais diários contra o "inimigo" e alcança fabulosas tiragens. O cruel anti-socialista acaba de revelar que a luta de classes não é imaginária.
Mantém-se no governo até 1929 e, na política, até 1931.quando vai a Chartwell para escrever  com a paixão de sempre.  Publica a reabilitação biográfica do seu ilustre ancestral, Marlborough "Vida e Tempos".  Além de render um bom retorno financeiro, ele mostra que a História não concerne apenas aos historiadores. Assim como a política não se exerce apenas nos plenários ou gabinetes.
Nas horas vagas entrega-se a um vicio cujo simbolismo talvez não perceba, levantar muros de tijolos. É a forma inconsciente de responder à exclusão a que foi condenado, uma forma de relaxar. O muro é o obstáculo a ser superado. Este afastamento da política que durou cerca de uma década é a sua preparação para a grande maratona que se segue.
Interrompe-se o capítulo a fase anti-socialista de Churchill E começa um novo, contra inimigo escondido. Adolf Hitler. Ele é um dos primeiros ingleses a advertir para o forte poderio militar que vivia a Alemanha. Seu discurso não é apenas antifascista e libertário, é do estrategista que prevê o adversário no campo de batalha. Seu pensamento não é pacifista, e sim militarista.
O Churchill está empenhado no rearmamento da aviação, sabe que a próxima guerra o domínio do ar será decisivo, mas em 1936, Neville Chamberlain, seu ex-companheiro de gabinete, assume o Governo Inglês e  aumenta a distancia entre Churchill e o poder.
Chamberlain, com medo de um novo conflito mundial engaja-se numa política de apaziguamento pois a politica de  Hitler até agrada aos setores mais conservadores da Inglaterra. mas Churchill, ao contrário, estimula o Governo a organizar um pacto europeu incluindo a União Soviética, para deter os avanços políticos nazistas na Europa. 
Em Março de 1939, Churchill propõe um governo de coalizão nacional como em 1914, já prevendo o que estava por vir., mas Chamberlain ignora-o, teme o seu protagonismo.
A Inglaterra declara guerra à Alemanha, dois dias depois da invasão da Polônia pelos alemães. Chamberlain convoca Churchill para ocupar o seu velho posto à frente do Almirantado. A marujada vibra: "Winnie está de volta !". O ânimo do país volta a esquentar, grande repercussão internacional, congratulações da Casa Branca com a assinatura de "um homem do mar", Franklin Roosevelt. Ponto de encontro de vidas paralelas, costura-se a parceria decisiva.
O ânimo elevado da Marinha não afeta a "guerra sentada" que se trava na frente francesa. Abril de 1940, os aliados não conseguem evitar a invasão da Dinamarca e da Noruega que controlam a saída da frota alemã pelo Báltico. Fracassam duas expedições anfíbias inglesas em Narvik e Trondheim, o fantasma de Galllipoli reaparece no Parlamento, desta vez o culpado pelo fiasco é Chamberlain. Maio, nova barreira alemã, cai Luxemburgo, Holanda, Bélgica e a Wehrmacht está diante da fronteira sem soldados e sem munições da França.
Chamberlain renuncia, ainda tenta indicar um sucessor que não seja Churchill. Mas o único político que merece a confiança dos trabalhistas, apesar do seu passado conservador, é Churchill, comprometido vitalmente com a causa anti-hitlerista.
Estréia no Parlamento como Primeiro Ministro e inaugura o ciclo dos memoráveis discursos de guerra: "...Não tenho nada a oferecer-vos senão sangue, trabalho, suor e lágrimas...". O gabinete de coalizão, no qual exerce também a pasta da Defesa, inclui três trabalhistas, um deles é o poderoso líder sindical, Ernest Bevin. Fica garantido o esforço de guerra e a paz social. O estadista-historiador sabe que é preciso sacrificar as questões menores diante da vitória final. 
Leva ao Parlamento uma lei de emergência que coloca todas as pessoas, serviços e propriedades a serviço da Coroa. Puro socialismo. Mais tarde, quando escreverá a história da segunda guerra mundial, enunciará a sua fórmula: "Na guerra, determinação. Na derrota, resistência. Na vitória, magnanimidade. Na paz: boa-vontade."
Dois dias depois da queda de Paris, a 16 de Junho de 1940, Churchill faz uma proposta audaciosa ao governo francês: a união política entre os dois países. 
Um ano depois de começada a guerra, os alemães começam os ataques maciços contra Londres. Churchill , no Parlamento Ingles disse a celebre frase: "nunca, no campo das lutas humanas, tantos deveram tanto a tão poucos", num  tributo aos pilotos dos Spitfires e Hurricanes que defenderam o país na Batalha da Inglaterra.
Churchill ordena a invasão aérea em Berlim. Enfurecido com a decisão, Hitler determina vários ataques diários a Londres. e se  inícia à Batalha do Atlântico, com o proposito de cortar  os suprimentos da Inglaterra e os seus vínculos com o Canadá.
Churchill viaja duas vezes a Moscou, quatro a Washington, duas ao Cairo e Quebec, uma ao Marrocos, Grécia, Malta, participa das duas reuniões  com Roosevelt e Stalin,  em Teerã e Ialta, e com Truman e Stalin em Potsdam, além da viagem a Alemanha, depois da rendição alemã.
Na região militar, ainda perseguido pelos fantasmas do fiasco de Gallipoli, age com extrema cautela.  Quando finalmente chega o Dia-D, o Dia da Decisão, em Junho de 1944, Churchill quer participar pessoalmente da operação de resgate da França a bordo de um cruzador inglês. Quem o dissuade é o próprio monarca.
Churchill, ainda em vida, recebe da Prefeitura de Londres,  em 21 de junho de 1955 uma estatua em sua homenagem.
Em 1963, aos 89 anos, foi homenageado com o título de cidadão honorário dos Estados Unidos pelo então presidente John Kennedy. Não podendo receber a homenagem em Washington em razão de estado de saúde precário, foi representado pelo seu filho Randolph.
Churchill faleceu no dia 24 de janeiro de 1965, aos 90 anos.
Um grande homem, um grande lider e um livro fantástico.
Recomendo a todos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

TOM JONES


 Henry Fielding nasceu no dia 22 de abril de 1707 na cidade de Glastonbury, na Inglaterra. Seu pai foi um general do exercito inglês. Sua uma família pertencia a classe  nobre da sociedade inglesa, mas estava  arruinada, obrigando Henry Filding abandonar os seus estudos de Direito  e  procurar a subsistência na carreira de autor dramático, onde escreveu o clássico.“Tom Jones”
A história se passa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Retornando à sua propriedade no campo depois de uma longa viagem, o Sr. Allworthy encontra um bebê em sua cama. E por um acaso encontra a mãe, Jenny Jones, uma criada solteira de um mestre-escola chamado Partridge. Allworthy em um gesto de pura generosidade oferece-se para criar a criança como se fosse sua.
 Jenny. agradecida e diante das dificuldades de criar um filho  aceita a oferta e deixa a vila sem dizer o nome do pai da criança, mas, as suspeitas eram de que Partridge, o patrão de Jenny, fosse o pai daquela criança. Decepcionado, Allworthy o demite do seu posto, e Partridge também deixa a vila. Allworthy dá ao bebê o nome de Tom Jones e o ama profundamente.
Pouco tempo depois, a Sra. Bridget, irmã de Allworthy e que vive com ele, casa-se com o ganancioso Capitão Blifil. Eles têm um bebê que é criado junto com Tom Jones. À medida que cresce, o pequeno Blifil se torna muito ciumento de Tom. Blifil compra com favores seus tutores, Thwackum e Square, e trama a desgraça de Tom.
Enquanto isso, Sofia Western, filha do  vizinho de Allworthy, se apaixona por Tom Jones. Tom gosta dela, mas não percebe que Sofia também o ama.
Tom se envolve com a filha do mateiro, Molly Seagrim. Ela fica grávida e é humilhada pelos habitantes da vila. Tom confessa ao Sr. Allworthy que ele é o pai, mas quando ele vai até Molly para levar algum dinheiro para ela, ele a encontra na cama com Square.
Tom descobre que ela tinha tido outros amantes todo o tempo. Assim, ele se sente livre para pensar em outra mulher por quem ele vinha gradativamente se apaixonado: Sofia Western.

O Sr. Western, pai de Sofia, não  permite que ela se case com um enjeitado como Tom. Ele quer que ela se case com Blifil para unir as propriedades de Allworthy e Western. Blifil também quer se casar com Sofia, pois deseja ter para si a riqueza dela e assim se vingar de Tom Jones. Quando o Sr. Western descobre o amor de Sofia por Tom, ele resolve aprisiona-la até aceite se casar com Blifil.
O Sr. Allworthy fica muito doente. Ao se recuperar, recebe a notícia da morte de sua irmã, Sra. Bridget, que estava viajando. Para celebrar a recuperação de Allworthy, Tom se embebeda. Mais tarde, Blifil mente para Allworthy dizendo que Tom estava embriagado porque pensou que Allworthy estava às portas da morte e estava comemorando sua herança iminente. Thwackum e Square confirmam essa calúnia. Allworthy, que estava farto das ofensas de Tom, o expulsa da sua propriedade.
Sentindo-se miserável, Tom se dirige para o mar. Enquanto isso, Sofia escapa do cativeiro do seu pai e sai em busca de Tom. Western, um caçador fanático, salta em seu cavalo e parte no rastro de Sofia.
Em uma estalagem, Tom é atacado e ferido por um arrogante soldado chamado Northerton. O homem que acolhe Tom e aplica curativos nos seus ferimentos é Partridge, seu suposto pai.
Partridge diz a Tom que não é seu pai, mas os dois se tornam amigos e companheiros de viagem. Enquanto caminham, Tom reencontra Northerton atacando uma mulher atraente chamada Sra. Waters. Ele luta com o soldado e a salva levando-a direto para uma hospedaria.
A Sra. Waters   era uma mulher muito atraente, seduz Tom depois do jantar. Sofia chega na hospedaria e encontra Tom adormecido na cama com outra mulher. Enfurecida, ela deixa sua luva com seu nome gravado na cama e parte com destino a Londres. Western também chega e encontra Tom, mas não Sofia. Ele recomeça a perseguir Sofia, mas em um descuido com uma caçada à raposa e acaba voltando para casa.
Durante sua jornada rumo a Londres, Sofia encontra sua prima, a Sra. Fitzpatrick, que está fugindo do seu marido irlandês. Elas vão juntas para Londres. Enquanto isso, Tom vê a luva de Sofia na sua cama e fica desesperado. Ele parte a pé para Londres com Partridge.
Em Londres, Sofia se hospeda na casa de Lady Bellaston, uma dama da sociedade. Lady Bellaston ouve tudo sobre Tom Jones e fica tão interessada que decide tramar encontrá-lo por conta própria. Tom ao ver que a dama era amiga de Sofia, tem um relacionamento amoroso com a dama, na esperança de assim encontrar Sofia através dela.
Uma noite, enquanto ele está sozinho na sala de estar de Lady Bellaston, Sofia chega. Ele implora pelo seu perdão pelo fato o corrido na hospedaria, declarando assim amor a Sofia. Ela o perdoa, e os dois se abraçam. Mas logo diz que casamento entre eles será impossilvel, devido a desaprovação de seu pai.
Lady Bellaston fica revoltada com a situação e acusa Tom de cortejar Sofia pelas suas costas. Ao mesmo tempo, Lorde Fellamar, um amigo de Lady Bellaston,  se apaixona por Sofia. Para ser a única na vida de Tom, Lady Bellaston estimula Fellamar a raptar Sofia e casar-se com ela.
Tom tenta descobrir uma maneira de romper seu relacionamento com Lady Bellaston. Nightingale, um jovem cavalheiro que tinha se tornado amigo de Tom, surpreendentemente sugere que Tom proponha casamento a ela. Ele faz a proposta e Lady Bellaston recusa indignada, pois acreditava que Tom queria se casar para se apossar de seu dinheiro.
Enquanto isso, o Sr. e a Sra. Western seguem para Londres, pois haviam recebido notícias de que Sofia estava lá. O Sr. Western encontra Sofia no momento em que Fellamar estava prestes a violentá-la. Por segurança, Western leva sua filha para sua casa, onde ele pode vigiá-la melhor.
Seguindo os demais, Allworthy e Blifil também chegam a Londres.
Tom vai visitar a Sra. Fitzpatrick para descobrir como chegar até Sofia. Quando ele está partindo, ele encontra o Sr. Fitzpatrick. Tomado de ciúmes e acreditando que Tom é amante da sua esposa, Fitzpatrick saca sua espada. Após uma intensa briga Tom acaba por ferir o Sr. Fitzpatrick e é levado para a prisão.
A Sra. Waters, que está agora viajando com o Sr. Fitzpatrick, visita Tom na prisão e diz a ele que o ferimento de Fitzpatrick foi superficial. Mais tarde, Tom recebe uma carta de Sofia, que tinha descoberto seu romance com Lady Bellaston, dizendo que ela nunca mais quer vê-lo. Por fim, Partridge, reconhecendo a Sra. Waters como Jenny Jones, diz a Tom que ele tinha dormido com sua própria mãe.
Enquanto isso, Sra. Miller, amiga do Sr. Allworthy, conta a ele sobre a gentileza e grande generosidade que Tom sempre teve com ela. Allworthy não quer nem mesmo ouvir o nome de Tom. Mas Allworthy também recebe a visita da Sra. Waters, que informa a ele que Tom Jones é filho da sua falecida irmã, Sra. Bridget, sendo portanto sobrinho de Allworthy e irmão por parte de mãe de Blifil.
Allworthy  descobre que sua irmã tinha escrito uma carta revelando que era a mãe de Tom, mas que a carta tinha sido escondida dele por Blifil. Ele recebe uma carta do moribundo Square dizendo que Tom  o amava profundamente. 
Convencido do mau caráter de Blifil, Allworthy o expulsa de seus terras e Allworthy e Tom têm um comovente reencontro.
O Sr. Western, ao descobrir que Tom é o herdeiro da fortuna de Allworthy, se torna um grande incentivador do casamento de Tom e Sofia. Mas Sofia, embora ame Tom, ainda está zangada. Tom jura sua devoção. Sofia, pretendendo obedecer somente aos desejos de seu pai, mas na verdade obedecendo ao seu próprio coração, o aceita. Os dois se casam e retornam felizes ao campo, onde Western dá a eles a sua propriedade.
Um livro fantástico, onde Henry Fielding envolve aventura e romance em uma única trama.
Recomendo a todos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Os Sofrimentos do Jovem Werther


“Os Sofrimentos do Jovem Werther” do  consagrado escritor alemão J. W. Goethe,  um grande pensador que também fez alguns fatos extraordinários no campo da ciência.

Como escritor, Goethe foi uma das figuras mais importantes da literatura alemã e do Romantismo europeu, nos finais do século XVIII e início do século XIX. Foi através do romance “Os sofrimentos do jovem Werther”, que Goethe tornou-se famoso em toda a Europa no ano de 1774. Mais tarde, com o amadurecimento de sua produção literária, e influenciado pelo também escritor alemão Friedrich Schiller, Goethe se tornou o mais importante autor do Classicismo de Weimar. Goethe é até hoje considerado o mais importante escritor alemão, cuja obra influenciou a literatura de todo o mundo.
Na obra de Goethe, o jovem Werther, devido ao seu trabalho, está sempre longe de sua família e amigos, mas  se comunica através de carta com Whilhelm, nas quais narra sua historia com a linda jovem Lotte.
Werther sempre soube que Lotte,  sua amada, era noiva de Albert, e desde que  foram apresentados Werther adquiriu  grande admiração e uma forte amizade.
Mas o cotidiano é um fator muito difícil para as pessoas envolvidas num grande amor. Esta forte ligação entre eles só causava mais angustia a Werther, pois a cada dia  ele  se via mais apaixonado por Lotte. Os passeios no campo, as longas conversas, os poemas, foram os principais fatores para fazer com que Werther esquecesse de sua vida e do mundo, dando importância apenas para sua amada.

Ao notar que a chance de ter Lotte para si eram mínimas, Werther tenta tira-la do pensamento, mas a certeza cega de que ela também o amava fez com que ele fosse atingido pela paixão e tentasse  conquistar Lotte.
Mesmo apaixonado e sofrendo muito Werther não consegue evitar o casamento de Albert e Lotte. Depois do casamento, Werther não tinha mais como lutar pelo amor de Lotte, mas também sabia que sem ela ao seu lado era impossivel de seguir sua vida.  Iria apenas viver, sem alegria, sem qualquer outro tipo de sentimento, simplesmente viveria.

Depois de casado, Alberto passa a ter ciúmes de Werther, que ao perceber o transtorno que causa ao casal, continua alimentando um amor platônico por Lotte. Werther promete não mais visitá-la e no último encontro com ela, lê em voz alta, os Cantos de Ossain. Ambos se comovem, choram, se abraçam e se beijam, mas em seguida Lotte vendo que poderia se apaixonar, pede a ele que nunca mais a procure.
Atendendo aos pedidos de sua amada o jovem Werther vai embora, acreditando que é amado, mas com a certeza que é  um amor impossível. Mas Wether não se conforma em não poder ter Lotte  ao seu lado,  resolve suicidar-se, e pede  as pistolas de Alberto. Lotte com o coração arruinado, envia-lhe as armas. Werther dispara um tiro em sua própria cabeça e morre. Sua morte é a prova da intensidade do amor doentio.

A história de Werther retrata a paixão do amor  impossível e infeliz que terminou em suicídio. Uma triste historia, mas um livro imperdivel
Recomendo a todos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

OS TRÊS GRANDES - CHURCHILL, ROOSEVELT E STALIN


“Os Três Grandes” obra de Jonathan Fenby, descreve de Churchill, Roosevelt e Stalin, conhecidos como os três grandes,  em uma fantástica união acabaram com a Segunda Guerra Mundial. Esses lideres que representavam a Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética tiveram nas mãos o destino de milhões de pessoas.
Aliados contra a Alemanha Nazista, esses homens de origens tão distintas se encontraram em Teerã em 1943,  em Ialta e Potsdam em 1945, para redesenhar as fronteiras de uma nova Europa. O mundo nunca mais seria o mesmo.
Somente uma guerra sem precedentes poderia unir aqueles três homens, que representavam pensamentos totalmente diferentes, ao redor de uma mesma mesa de negociações.
Pelos Estados Unidos,  Franklin Roosevelt,  61 anos, filho predileto de um clã político poderoso que a mais de meio século mantinha estreitos vínculos com o poder. Seu tio, Theodore Roosevelt também fora Presidente dos Estados Unidos. Representando o Império Britânico, o primeiro-ministro Winston Churchill, 69 anos, orgulhoso de seus antepassados aristocráticos, entre eles Lord Malborough, memorável capitão-de-armas do século 18.
Na outra ponta, o general Joseph Stálin, líder soviético, 64 anos,filho de um sapateiro da Geórgia.
Roosevelt era um entusiasta da Democracia e do Capitalismo. Churchill defendia os interesses universais do Império Britânico, enquanto o todo-poderoso Stálin era o mensageiro da revolução proletária e da luta anticolonialista, subversões que vinham abalando o mundo desde 1917.
Simplificando, o inglês, lutava para manter um império, enquanto os outros dois lançavam-se para ampliar seus próprios domínios.

Na Conferência de Teerã, realizada entre 28 de Novembro e 1 de Dezembro de 1943, foi firmado o primeiro dos acordos  entre as superpotências durante a Segunda Guerra Mundial   Neste encontro, além de lançarem bases de definições de partilhas, decidiu-se que as forças anglo-americanas entrariam na França, completando o cerco de pressão à Alemanha, juntamente com as forças orientais soviéticas.
Esta operação militar, que ficou conhecida como "Dia D", se  concretizou no desembarque dos Aliados na Normandia, que acabaram vencendo a guerra contra a Alemanha de Hitler. 
Com o termino da Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em dois tipos de governo: Capitalismo, tendo a frente Estados Unidos e Grã-Bretanha e Socialismo, sob o comando da União Sovietica.
Este acordo foi decidido  no  encontro destes tres grandes lideres mundiais na  Conferência de Ialta, também chamada de Conferência da Crimeia,  ocorrido no período de 4 á 11 de fevereiro de 1945 no Palácio Livadia, na estação balneária de Ialta, nas margens do Mar Negro, na Crimeia. Este encontro, feito sob segredo, foi para decidir com o fim da Segunda Guerra Mundial  a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o Leste.Ao  formularem propostas de paz com a colaboração de todas as nações do envolvidas no conflito. Estados Unidos e Inglaterra reconhecem  a fronteira soviética no Ocidente, com a junção da Estônia, da Letônia, da Lituânia e do Leste da Polônia.
Em 11 de fevereiro de 1945, eles assinam os acordos cujos objetivos são de assegurar um fim rápido à guerra e a estabilidade do mundo após a vitória final.
Em 17 de julho de 1945, os chefes de governo dos Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, vencedores da Segunda Guerra Mundial, reuniram-se pela terceira vez.
 em Potsdam.  A aliança estabelecida em junho de 1941, começava a se desgastar.

A Conferência de Potsdam significou uma grande mudança nas relações Leste-Oeste. Seus principais protagonistas foram o novo presidente norte-americano, Harry S. Truman, que em abril de 1945 havia substituído Franklin D. Roosevelt, o ditador soviético Josef Stalin, e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, destituído durante a conferência e substituído por Clement Attlee.
Com a invasão de suas Forças Armadas no Leste Europeu, a URSS criou uma hegemonia que tão cedo não seria igualada. Já a Inglaterra consolidou sua posição como parceira dos Estados Unidos. Enquanto isso, o governo Truman tentava reverter a política pró-russa de seu antecessor, Roosevelt.
Em Potsdam, o choque de interesses entre Moscou e seus aliados ocidentais ficou  mais evidenciado que nas duas conferências anteriores. Depois dos testes bem-sucedidos com a bomba atômica naquele julho de 1945, Truman pretendia o apoio da URSS na guerra contra o Japão, mas ao mesmo tempo queria evitar uma ocupação soviética naquela região asiática.  Stalin, vendo que seria mais vantajoso para a União Soviética distanciou-se definitivamente das nações ocidentais, marcando o início da  Guerra Fria.
A conferência estabeleceu os aspectos básicos para a administração da Alemanha logo depois do fim do conflito. Além da histórica decisão de dividir a Alemanha em quatro zonas de ocupação, foi criado um conselho de ministros das Relações Exteriores, com sede em Londres e a participação de representantes do Reino Unido, União Soviética, China, França e Estados Unidos.
Entre os principais objetivos da Conferência de Potsdam  estava a criação de aspectos para o tratamento da Alemanha derrotada; questões de reparação de guerra, além da nova fronteira para a Polônia, ao longo dos rios Oder e Neisse, assim como os acordos de paz com a Itália, Bulgária, Finlândia, Hungria e Romênia.
Um livro extraordinário, que relata com muita riqueza de detalhes e informações todo o desfecho da Segunda Guerra Mundial e o inicio a guerra ideológica  a Guerra Fria.
Recomendo a todos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

MAO TSE-TUNG - A HISTÓRIA DESCONHECIDA

 

“Mao – A História Desconhecida” da autora chinesa, Jung Chang, em parceria  com o historiador britânico, Jon Halliday,  descreve a biografia de Mao Tse Tung.
Mao Tsé-Tung nasceu no dia 26 de dezembro de 1893, na aldeia de Shaoshan,  na Província de Hunan na China. 
Filho de camponeses, freqüentou a escola até os 13 anos de idade quando foi trabalhar como lavrador. 
Após alguns conflitos com seu pai, resolve sair de casa e  voltar a estudar em Changsha, capital da província. Lá, conheceu as idéias das políticas ocidentais e especialmente as do líder nacionalista Sun Yat Sen.
Em outubro de 1911 iniciou-se a Revolução contra a Dinastia Manchu que dominava a China. As lutas se estenderam até Hunan. Mao Tsé-Tung alistou-se como soldado do Exército Revolucionário e lá permaneceu até o início da República Chinesa, em 1912.
De 1913 a 1918 estudou na Escola Normal de Hunan, onde aprendeu filosofia, história e literatura chinesa. Continuou estudando e assimilando o pensamento ocidental e político. Tornou-se líder estudantil com participação em várias associações e mudou-se para Pequim em 1919, onde cursou Filosofia e Pedagogia. Mao Tse Tung, na epoca, trabalhou na Biblioteca Universitária e lá conheceu Chen Tu Hsiu e Li Ta Chao fundadores do Partido Comunista Chinês.
Ele participa do Movimento Quatro de Maio que era contra a entrega de regiões chinesas ao Japão, que haviam estado em poder da Alemanha. Em função deste episódio rendeu-se ao marxismo-leninismo e em 1921 Mao Tsé-Tung participa da fundação do Partido Comunista Chinês.
Nos primeiros anos, já à frente do Partido Comunista Chinês, insistiu contra a linha pró-soviética de seus aliados, no potencial revolucionário do campesinato, que era o Inquérito sobre o Movimento Camponês em Hunan.
Em 1927, Chiang Kai Shek, um militar politico assume o poder do Kuomintag, um partido conservador da China na epóca e se volta contra os comunistas.
Mao Tsé-Tung  rompe com o Kuomintang e organiza um movimento revolucionário em Hunan e Jiangxi, fundando, em 1931, um soviete que se defende dos ataques dos aliados, adotando táticas de guerrilha.
Em outubro de 1934, Mao Tsé-Tung e seu exército rompem o cerco das tropas do Kuomintang e seguem para o noroeste do país, iniciando a Grande Marcha até Yanan, na província de Saanxi, transformada em nova região sob controle comunista.
Essa ação espetacular reafirmou sua Independência do Kuomintang e tornou Mao Tse Tung a principal personalidade do Partido Comunista Chinês.
Em 7 de julho de 1937, os japoneses invadem a China após o Incidente Lugouqiao, também conhecido como Incidente da Ponte de Marco Polo, o que demarca o início da Segunda Guerra Mundial na Ásia.
De 1936 e 1940 Mao Tsé-Tung fica contra as propostas dos comunistas pró-soviéticos, e consegue impor seu ponto de vista, afastando do partido quem discordava dele.
Em 1945, Mao Tsé-Tung foi considerado oficialmente chefe do Partido Comunista Chinês, sendo  nomeado presidente do Comitê Central. Após a invasão japonesa e com o término da guerra,  o exército revolucionário comunista tinha cerca de um milhão de soldados e controlavam politicamente noventa milhões de chineses.
Em 1937, depois do ataque do Japão a China, o Partido Comunista Chinês e o Kuomintang se aliam novamente, mas esta aliança durou pouco, pois com o fim da Guerra Mundial, estourou na Chinan uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas que durou até 1949 quando o Kuomintang foi finalmente derrotado.
Em 1 de Outubro de 1949 foi proclamada na Praça Tiananmen, em Pequim, a República Popular da China. Em dezembro deste mesmo ano Mão Tse Tung torna-se Presidente da República.

Em 1954, após a promulgação da nova Constituição, Mao Tsé-Tung é reconduzido à Presidência da República.
Após a consolidação do poder comunista, discordando da linha soviética, Mao Tsé-Tung mantem firme à idéia do desenvolvimento da luta de classes. Entre 1956 e 1957, a campanha conhecida como Campanha das Cem Flores, deu a ele novo impulso, através da liberdade de expressão.
Entre 1957 e 1958, iniciou uma política de desenvolvimento nomeada como Grande Salto, que tinha como base a industrialização associada à coletivização agrária. O "Grande Salto" foi um desastre econômico que colocou a China numa epidemia de fome que adoentou milhões de chineses.
Em virtude disso Mao Tsé-Tung foi retirado de alguns cargos e, em 1959, Liu Shaoqi assume a Chefia do Estado, mas mesmo assim, Mao Tsé-Tung continua influente, como ficou claro no corte de relações com a União Soviética, devido as grandes diferenças nas políticas tanto interna como externa.
Mas o nome de Mao Tsé-Tung não foi afetado internacionalmente, pois logo após a morte do ditador russo Stalin, em 1953, ele torna-se a personalidade mais influente do comunismo internacional.
Muitos dos programas sociais de Mao são criticados, tanto nos meios internos quanto nos meios externos à China. Estes programas foram considerados causadores de fatos prejudiciais à cultura, sociedade, economia, relações exteriores da China e também pela morte de 42 a 70 milhões de pessoas.
Buscando fortalecer-se pessoalmente, Mao Tsé-tung deu início, em 1966, a Revolução Cultural, um movimento envolvendo toda a população chinesa que tinha como objetivo se livrar de seus opositores no governo.
Esse movimento, que tinha o objetivo de unir o trabalho manual ao intelectual, ativou o fervor revolucionário, a participação popular, a produtividade e atacou a burocratização partidária e governamental, que logo desdobrou-se em críticas ao Partido Comunista Chinês, aos opositores de Mao, atraindo a participação de toda a sociedade contra o inimigo capitalista.
Os dazibaos, jornais-murais feito por populares espalham-se pelo país divulgando o movimento e a Revolução Cultural logo se transforma numa luta pelo poder, empreendida pelo grupo maoísta, sustentada pelo Exército Popular de Libertação, liderado por Lin Piao, contra o grupo de Liu Shaochi e Deng Xiaoping, opositores de Mao no PCC. 
O movimento cresceu, multiplicando as organizações revolucionárias que se inspiravam no livro Pensamentos de Mao Tsé-Tung, conhecido como “Livro Vermelho”, onde firmavam-se as idéias de reeducação socialista, críticas ao burocratismo, fidelidade a Mao e alerta contra o inimigo.

A esposa de Mao, Chiang Ching, era a quem comandava o Grupo Central da Revolução Cultural, que acabou não só com os acusados de direitistas como também com os ultra-esquerdistas, que pretendiam aprofundar mais as críticas, prejudicando assim o andamento da Revolução. No final de 1967 e início de 1968, consolidou-se a autoridade de Mao que expulsou do partido seus opositores.
Mao Tse Tung transforma-se no líder máximo nacional, passando a ser aclamado de “o grande timoneiro”
Ao ampliar seu poder, Mao, em 1970, entrou em choque com Lin Piao, seu sucessor e chefe do Exército Popular. Lin Piao  é derrubado do comando militar e morre em 1971, quando tentava fugir para a União Soviética, atual Rússia em um avião.
Em janeiro de 1976, morre o Primeiro Ministro da China, Chou En-lai, criador das tendências do Partido Comunista Chinês, e em setembro Mao Tsé-tung morre aos 83 anos de idade, abrindo um novo caminho na disputa pelo poder na China.
Esta é a incrível vida do ser mais influente na cultura e na política chinesa de todos os tempos.
Fantástico.
Recomendo a todos.
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quarta-feira, 9 de março de 2011

OS TRÊS MOSQUETEIROS

 Alexandre Dumas, escritor frances, escreveu um dos maiores clássicos da literatura mundial “Os Três Mosqueteiros”,  um livro de  aventura fascinante, que teve sua historia reescrita e filmada várias vezes.
Em abril de 1625, o burgo de Meung vê o jovem D'Artagnan, que pretendia entrar para a Companhia dos Mosqueteiros do Rei ser humilhado por dois desconhecidos, que na verdade eram os agentes Rochefort e Milady de Winter,  a serviço do Cardeal Richelieu
Rochefort  confisca de D'Artagnan uma carta de recomendação escrita por seu pai para Monsieur de Tréville, capitão dos Mosqueteiros do Rei. Já em Paris, mesmo sem a carta, D'Artagnan apresenta-se ao Monsieur de Tréville, que não pode lhe prometer um lugar na companhia.
Após a  entrevista D'Artagnan sai  em perseguição a Rochefort, que havia reconhecido através de uma janela quando falava com Monsieur de Tréville. Na pressa, D'Artagnan provoca contra sua vontade três mosqueteiros para um duelo, ao esbarrar com Athos, se enrolar no manto de Porthos e ao pegar do chão um lenço que pertencia a Aramis.

Mas os duelos estão proíbidos. Felizes por flagrarem os mosqueteiros em duelo, os guardas do Cardeal se postam no momento em que D'Artagnan duelava com o primeiro oponente. Os mosqueteiros recusam-se a entregar as armas e D'Artagnan junta-se a seus ex-adversários para aumentar suas forças. Depois de um combate intenso, em que os guardas são derrotados, os quatro jovens se tornam grandes amigos.
São recebidos pelo Rei Luís XIII que a princípio, pensa em puni-los por estimulo de Richelieu. Mas ao tomar conhecimento dos fatos e devido o grande carinho que tem por seus mosqueteiros, o rei os perdoa e ainda entrega 40 pistolas, antiga moeda francesa, para D'Artagnan que entra como aspirante a guarda de M. de Essarts.
O jovem D'Artagnan apaixona-se pela esposa de seu chefe, Constance Bonacieux, arrumadeira da rainha Ana de Áustria. Devido a este grande amor ele a salva de ser capturada por Rochefort. Como também sentia algo por D’Artagnan, Constance revela ao mosqueteiro que Richelieu procura comprometer a Rainha, revelando a relação de amizade que a mesma nutre pelo Duque de Buckingham, favorito do Rei Carlos I da Inglaterra.
A rainha, por intermédio de Constance, envia D'Artagnan à Londres para recuperar alguns ferretes de diamantes que ela havia oferecido sem pensar ao Duque de Buckingham.
Com efeito, instigado pelo Cardeal Richelieu, o Rei Luís XIII pede que a Rainha apareçam com a jóia no próximo baile da corte. Para ter certeza que a Rainha não pudesse obedecer, Richelieu encarrega Milady de Winter de fazer desaparecer os ferretes de posse de Buckingham.

D'Artagnan parte para a Inglaterra com os seus amigos, Os Três Mosqueteiros, e seus criados. Durante a viagem D'Artagnan é obrigado a deixar pelo caminho Porthos, que se envolveu  em batalha contra um bêbado, Aramis, ferido no braço, e por fim Athos, acusado de ser falso.
Chegando a  Inglaterra ele relata ao Duque de Buckingham,  da armadilha feita contra a Rainha da França, que prontamente devolver os ferretes, e como estas joias haviam desaparecido devido a ação de Milady de Winter, ele ordena a seu joalheiro pessoal que fabrique dois ferretes novos para substituir as jóias roubadas e com isso D'Artagnan volta à Paris a tempo de salvar a Rainha.
Após o baile, Constance desaparece, sequestrada por ordem de Richelieu que consegue manter seu marido sem qualquer ação. D'Artagnan antes de partir em busca de sua amada,  vai à procura de seus amigos, deixados na estrada para a Inglaterra.
Encontra Porthos ferido no tornozelo, Aramis prestes a entrar para um convento e Athos acabado por dívidas de jogo, mas D'Artagnan consegue reverter a situação graças a uma carta de Madame de Chevreuse.
Os quatro amigos voltam a Paris onde M. de Tréville os avisam de que devem preparar-se para juntar-se aos exércitos do rei no Cerco de La Rochelle. Ele ainda anuncia a D'Artagnan que o Rei lhe daria um lugar no Regimento dos Mosqueteiros após o cerco.
Durante os preparativos para a partida, D'Artagnan reencontra Milady e seu cunhado, Lord de Winter, que o provoca para um duelo. Desistindo do duelo, ele consegue uma entrevista com Milady. Obtém seus favores e descobre que a dama foi marcada a ferro em brasa com uma flor de lis. Furiosa por ser desmascarada, Milady tenta por duas vezes assassiná-lo.
Em La Rochelle, Athos, Porthos e Aramis se encontram com o Cardeal Richelieu ao cair da noite e aceitam acompanha-lo até um albergue. Intrigados, os mosqueteiros aguardam e descobrem que o Cardeal aguarda Milady, a quem incubira de matar o Duque de Buckingham. Em troca, ele lhe dará uma ‘carta branca’ para assassinar D'Artagnan sem correr o risco de ser presa na Bastilha. Athos reconhece em Milady sua esposa rejeitada, Anne de Bueil, e lhe toma o papel.
Para escapar da vigilância dos agentes do Cardeal, os mosqueteiros tentam uma ação heróica indo defender um baluarte avançado, único local seguro para discutir a gravidade da situação e tomar suas decisões. Lá encontram-se sozinhos, sob fogo inimigo apenas com seus quatro lacaios.
Uma vez D'Artagnan informado dos últimos acontecimentos, os quatro decidem escrever a Lord de Winter para revelar a verdade sobre Milady. Em seguida, decidem perguntar à rainha, por intermédio de Mmme de Chevreuse, onde se encontra Constance Bonacieux. Decidido o plano a seguir em segredo, os mosqueteiros deixam o baluarte e voltam para o acampamento onde são acolhidos como heróis.

De volta à Inglaterra, Milady é detida como prisoneira por seu cunhado. Ela, no entanto, seduz seu carcereiro, John Felton, e com todo seu charme convence-o a assassinar o Duque de Buckingham e volta para a França. Lá, por coincidência, refugia-se no convento das Carmelitas onde já se encontra escondida Constance.
Descobrindo a ligação entre a jovem e D'Artagnan, Milady a mata no momento em que ele chega para buscá-la, na companhia de Athos, Porthos e Aramis. Ajudados pelo Lord de Winter e pelo carrasco de Lille, irmãos de duas vítimas de Milady, os mosqueteiros capturam a assassina em Armentières e a submetem a um suposto julgamento e ela é condenada a morte, sendo a execução feita pelo carrasco de Lille..
Os mosqueteiros voltam para Paris, onde D'Artagnan é promovido a tenente pelo Cardeal Richelieu com quem reconcilia-se. Bate-se em duelo com Rochefort e acaba igualmente se reconciliando com ele.
Sem duvida um dos livros mais bem escritos da história. Fantástico.
Recomendo a todos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

STALIN - A CORTE DO CZAR VERMELHO


“Stalín” do jornalista e historiador britânico Simon Sebag Montefiore, relata a mais completa biografia do ditador russo Ioseb Besarionis Dze Djughashvil, mais conhecido como Josef Stalin.
Stalin nasceu em Gori, Georgia, no dia 21 de dezembro de 1878, filho de pais humildes, que exerciam a profissão de sapateiro e  lavadeira. Seu  pai ainda novo e coube a mâe cria-los juntamente com os irmãos.
Iniciou seus estudos na escola religiosa russo-ortodoxa de sua cidade natal e  foi enviado para aprofundar seus estudos para o seminário da capital georgiana, Tbilisi. 
Descontente com a disciplina do seminário e também muito influenciado pelos escritores russos, Stalin se revoltou e acabou sendo expulso da escola, no último ano de estudos, 1899.

Ao sair do seminário Stalin tronou-se militante do movimento social-democrático, membro do comitê clandestino de Tbilisi.  Em 1902 foi preso e deportado para a Sibéria, de onde fugiria após dois anos,para o Azerbaijão, em 1904.
Em 1905, Stalin começa a demonstrar seu poder de liderança, organizando uma greve geral em Baku e logo depois encontra-se com Lenin no Congresso Partidário Comunista realizado na Finlândia. 
Preso novamente em 1908, é levado para Vologda, na Russia, de onde foge no ano seguinte, dirigindo-se em junho para São Petersburgo, onde se candidata e é eleito para o comitê central do Partido Comunista Bolchevique, mas é preso pela terceira vez  em 1910, e como sempre foge em meados do ano seguinte.
Em 1912, colabora na fundação do jornal partidário Pravda. Em 1913 adota o nome que o deixaria conhecido: Stalin, que significa Homem de Aço. No mesmo ano é preso novamente e exilado para o Círculo Polar Ártico,  de onde não tem como fugir, mas é libertado, em março de 1917 pelo Governo Provisório de Kerenski. Dedica-se, então, inteiramente ao trabalho no Pravda.
Em 1917, ocorre a Revolução de Outubro de 1917, onde Stalin desempenha o papel de organizador.  É então  nomeado comissário das Nacionalidades no Conselho dos Comissários do Povo.

Durante a guerra civil, juntamente com Trotski, ele participa ativamente da luta, sendo inicialmente enviada a Tsaritsin, cidade às margens do Volga que mais seria tarde seria chamada de Stalingrado. O primeiro desentendimento sério entre Stalin e Trotski ocorre na luta em Tsaritsin, por questões de estratégia militar..
Em 1922, Stalin é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Em 1923, no Congresso do Partido, Stalin ataca abertamente a tese de Trotski sobre a "revolução permanente", causando uma grande destruição na imagem de Trotski.
Com a morte de Lênin, em 21 de janeiro de 1924, Stalin une-se a Kamenev e Zinoviez e é eleito sucessor de Lênin. Agora o governo russo estava em suas mãos.
Durante seu governo ele tomou medidas que centralizaram diversos papéis nas mãos do Estado. Com este grande número de atribuições passadas ao Governo, os ideais socialistas foram se perdendo com o passar do tempo. Além disso, Stálin foi responsável por exercer forte repressão sobre seus inimigos políticos.
Primeiramente, Stálin aboliu a NEP e criou os planos qüinqüenais. Neles eram estabelecidas as metas da economia russa em um prazo de cinco anos. De forma geral, Stálin priorizou o desenvolvimento industrial dando maior ênfase na expansão das indústrias de base. Com o alcance de números positivos, os planos qüinqüenais posteriores buscaram desenvolver os demais aspectos da indústria nacional.
No campo, a socialização das terras foi parcialmente adotada. Dividindo atribuições, as terras cultiváveis foram subdivididas em fazendas do Estado e Fazendas Cooperativas. Muitos camponeses tiveram suas terras tomadas pelo Governo de Stálin, o que gerou inúmeros conflitos no meio rural. Caso estes camponeses se negasse a entregar as terras para o governo, eram mortos ou deportados para Sibéria e Ásia Central.
Na política, Stálin exerceu forte controle sobre as atividades do Partido Comunista. Os setores intelectuais e políticos da época só tinham espaço no governo de Stalin se concordassem com todas as ações de Stalin, sem contestar nada. Dessa forma, o stalinismo se firmou com traços claramente ditatoriais que contrariavam as idéias libertárias e igualitárias do socialismo.
No campo da política externa, Stálin recebeu apoio internacional de diversos partidos comunistas espalhados pelo mundo. Com isso, as diretrizes políticas dos movimentos comunistas de várias nações foram orientadas pelo “Komintern”, Congresso que discutia as questões do comunismo internacional. Em 1934, a entrada da União Soviética na Liga das Nações indicou o reconhecimento político das nações capitalistas.
No contexto da Segunda Guerra Mundial, o regime stalinista teve que combater a oposição dos regimes nazi-fascistas contrários ao comunismo e o socialismo. Tendo uma participação crucial nos destinos deste conflito internacional, o governo soviético se consolidou no cenário político estabelecendo várias zonas de influência política, ideológica e econômica com a instalação da ordem bipolar.
Durante a Segunda Guerra Mundial houve a Batalha de Stalingrado, vencida pelos soviéticos, marcando assim o fim do nazismo, já que foi Adolf Hitler que ocasionou esta batalha, que se tornou a mais sangrenta da história mundial, que teve a duração de 8 meses, de julho de 1942 a fevereiro de 1943.
No governo de Stalin morreram mais de 3 milhões de soviéticos, sendo a maioria mortos por tiros, outros por fome e doenças, e muitos não agüentaram tanto sofrimento e se suicidaram. Realmente foi uma época da História Russa de muito sofrimento.
Falecido no dia 5 de março de 1953, devido a uma hemorragia cerebral, Stalin deixou seu nome marcado na história da Rússia e na História do Mundo, juntamente com Hitler, Mussolini, como um dos maiores assassinos da Historia do Século XX.


Um livro extraordinário.


Recomendo a todos.


sexta-feira, 4 de março de 2011

O CAÇADOR DE PIPAS


 Khaled Hosseini, autor de um dos livros mais vendidos nos ultimos tempos, “O Caçador de Pipas”, nasceu em Cabul e formou-se médico na California - EUA. Na sua infancia, no Afeganistão, era um leitor voraz, que consumia os mais diversos tipos de leitura, desde poemas até grandes classicos da leitura mundial. Suas lembranças da infancia e a situação politica que passava e ainda passa o Afeganistão, foi o cenário da história de dois amigos: Hassan e Amir, que apesar de pertecerem a etnias, religiões e sociedades diferentes,  sempre mantiveram um forte laço de amizade.
Amir era filho de um homem rico e muito respeitado entre os afegãos, Hassan era o filho do empregado da casa de Amir.
Hassan fazia tudo pelo amigo, inclusive o defendia nas brigas de rua. Amir era covarde e se aproveitava da falta de estudos de Hassan, inventando histórias e significados de palavras. Também sentia ciúmes quando seu pai parecia mais orgulhoso do comportamento de Hassan do que das atitudes de seu próprio filho.
Durante o inverno de 1975, Amir teve a grande chance de conquistar a atenção do seu pai: vencer o famoso campeonato de pipas  e seria considerado vencedor  quem pegasse a ultima pipa cortada, a pipa azul.
Hassan teria uma grande importância na vida Amir, ele com toda sua inteligência e agilidade correu atrás da pipa azul, e conseguiu encontra-la em um beco.
Já de posse da pipa, quando retornava feliz para entrega-la a Amir, foi cercado por um grupo de garotos, liderados por
Assef, um garoto de família rica que odiava os hazaras como Hassan e perseguia Amir também, por este ser amigo de um hazara.

Hassan foi agredido e abusado sexualmente por Assef , porque ele não queria entregar a pipa azul e também porque Hassan, para defender Amir durante uma briga de rua, o ameaçou com o estilingue uma vez. Para defender o amigo, sofreu todas as agressões submisso, mas não entregou a pipa azul.Amir, por seu um covarde,   assistiu a cena escondido, sem esboçar qualquer reação para ajudar Hassan.
Para distanciar seu sentimento de culpa, Amir armou uma situação para mandar Hassan e seu pai, Ali, embora de casa. Simulou que Hassan  havia roubado alguns presentes que ele ganhou de aniversário, pois sabia que seu pai considerava o roubo o único pecado imperdoavel de um homem. Quando Baba perguntou a Hassan se havia roubado os presentes, ele  mais uma vez se mostrando um garoto de bom coração, confirmou, sempre  com a intenção de proteger Amir da fúria de seu pai, caso ele descobrisse a que aquela situação tinha sido criada propositalmente por Amir.
Mas em um gesto inesperado seu pai perdoa Hassan, mas não adiantou, pois  Ali, pai de Hassan, e empregado fiel do pai de Amir, resolveu ir embora com seu filho, para protegê-lo de Amir.
Nessa época, o Afeganistão já começava a enfrentar a invasão soviética e algum tempo depois Amir e seu pai precisaram fugir do País. As experiências terríveis pelas quais passaram aproximaram, pai e filho. Eles foram morar nos EUA.
Na América, Amir encontrou o amor do pai e de uma bela mulher, Soraya. Soraya e Amir não tiveram filhos e seu pai morreu de câncer. Porém, Amir vive um bom casamento e torna-se escritor.
O passado de culpa e covardia vem à tona quando Rahin Khan, grande amigo de seu pai e desde quando Amir era criança já o  incentivava a ser escritor, pede para que ele o visite no Paquistão. Este encontro mudaria sua vida, pois descobre que Hassan na verdade era seu irmão, filho do mesmo pai.
Rahin ainda revela que os Talibãs mataram Hassan e sua esposa, quando ele tentava defender a casa de Amir, onde havia voltado a morar. Porém, o filho de Hassan, Sorab, estava vivo e foi levado a um orfanato.

Amir vê então a chance de se redimir pelo que fez com Hassan. Volta ao Afeganistão e encontra seu País destruído pelo Talibã. Busca o filho de Hassan e o encontra na casa de um talibã, que o havia comprado  para utilizá-lo como objeto sexual. Para surpresa de Amir, esse talibã é Assef, o garoto que havia estrupado Hassan a muitos anos atrás, no episódio da pipa azul.
Amir enfrenta Assef e leva uma surra que o deixa quase morto. O filho de Hassan, herdando a agilidade de seu pai, pega seu estilingue e arremessa uma pedra no olho de Assef e foge com Amir.
Quando Amir sai do hospital, leva o menino para o Paquistão. Tem dificuldades para adotá-lo devido às regras do consulado americano. Seguindo os conselhos de um advogado, Amir conta para Sorab que será necessário  colocá-lo em um orfanato enquanto corre o processo de adoção.
Decepcionado, o garoto tenta se matar, cortando os pulsos. Amir o encontra desmaiado na banheira, logo depois de saber que um tio de Soraya ajudaria a conseguir um visto para Sorab. Amir o leva ao hospital a tempo. Desesperado pela vida de Sorab, ele descobre sua própria fé em Deus. Quando Sorab se recupera, ambos voam para os EUA. Sorab magoado, não fala mais com Amir e perde o amor pela vida.
Muito tempo se passa até que um dia, em uma festa de rua entre afegãos, garotos começam a brincar com pipas e Amir oferece uma para o sobrinho. Quando Amir consegue cortar a pipa de um rival, Sorab esboça um leve sorriso e Amir corre feliz atrás do troféu para dar a ele, com a esperança de um dia reconquistar a confiança de Sorab.

Um livro emocionante, envolvendo amizade, traição, amor e acima de tudo o companheirismo.
Recomendo a todos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

PEQUIM EM COMA


“Pequim em Coma” escrito pelo chinês nascido em Qingdao, Ma Jian, conta a história de Daí Wei, um jovem estudante, que viveu em um dos momentos mais turbulentos da história da China.
O livro relata o ocorrido a partir do  protesto que milhares de jovens que acamparam na Praça da Paz Celestial em Pequim para reenvindicar a democratização do Partido Comunista e o combate à corrupção. A idéia dos jovens foi aceita por boa parte da população e não demorou  para que quase toda a China se reunisse no protesto.
O grupo de jovens que iniciou o protesto agora se encontrava confuso com tanta repercussão. O governo chinês tentou acabar com as manifestações, que já duravam seis semanas, sem sucesso, até que numa noite quente de verão,  os tanques do Exercito Chinês cercaram os manisfestantes na Praça da Paz Celestial e com as luzes apagadas, iniciou-se um dos maiores massacres do mundo moderno.
Cerca de 40 mil soldados da Mongólia, com seus experientes oficiais que haviam lutado no Vietnã foram chamados do norte do país, depois que o batalhão de soldados estacionado na capital haviam se negado a cumprir as ordens para acabar com a manifestação pacífica por liberdade e democracia.
Os tanques invadiram a Praça Celestial, atropelando os manifestantes e atirarando em tudo o que se movia, promovendo um verdadeiro banho de sangue.

Um dos integrantes do protesto era Daí Wei, que durante um debate com seus amigos foi atingido por uma bala na cabeça. Daí Wei não morreu, mas mergulhou em um coma profundo, que só acabaria em 4 anos. Foram anos lutando contra a morte. Sua família, desesperada,  rezava todos os dias para que Dai Wei voltasse a vida.
Foram 4 anos marcados pela revolta que aconteceu  no dia 4 de junho de 1989, que ficou conhecido como o Massacre da Praça da Paz Celestial.
Daí Wei, em estado de coma, era um prisioneiro de seu corpo, mas ouvia e sentia todo o esforço de sua mãe para mantê-lo vivo e também sabia do esforço do Governo Chinês para  apagar da memória do povo chinês a tragédia ocorrida.
Mas mesmo apesar de todo o esforço da familia,  a situação de Daí Wei não era  fácil. Ele  se mostrava um rapaz guerreiro, mas cada vez mais debilitado, não esquecia as  fortes cenas daquele terrível massacre.
Lembrava das diversas pessoas que ele viu cair diante de si, das crianças chorando a  perda dos pais, mas o que mais o atormentava era saber que todo aquele transtorno havia sido uma iniciativa de um grupo de jovens no qual ele fazia parte.
Seu estado de saude ficava cada dia mais serio, suas forças  acabando, a morte cada dia  mais próxima.  Não havia mais o que fazer, era só rezar. Daí Wei estava entre a vida e a morte.
‘Será que Daí Wei sobreviveu depois de tantos anos em coma, preso em seu próprio corpo, ou será que Daí Wei não agüentou e chegou a falecer depois de uma vida marcante e sofrida?’.
Leiam e vejam a riqueza da obra de Ma Jian,  que insere  suspense num romance baseado em fatos reais. A leitura é emocionante da primeira a ultima pagina

Recomendo a todos.

Papillon - o Homem Que Fugiu do Inferno

Você gosta de aventuras? A historia de Papillon é verdadeira e o que não falta é aventuras. Este livro eu encontrei num sebo já há algum ...