sexta-feira, 29 de abril de 2011

1822 - Historia de Portugal e Brasil


Laurentino Gomes  autor de “1808”, publicou também outro livro ,  "1822", no qual  relata o periodo da Independencia do  Brasil , dando inicio assim ao que o nosso País  é hoje.
A história começa na beira do Rio Ipiranga, em 07 de Setembro de 1822 com D.Pedro I dando o famoso grito  “Independência ou Morte”, dando inicio a libertação do Brasil de Portugal. Os boatos da epoca diziam que  D. Pedro I neste dia  estava com problemas estomacais devido a ingestão de algum alimento estragado na cidade de Santos, onde estava com uma de suas amantes.
No dia 1 de dezembro de 1822, como uma forma de agradecimento  D.Pedro I  é nomeado Imperador do Brasil.
Enquanto no Brasil todo mundo estava feliz e alegre, em Portugal o clima era outro: a noticia de que D.Pedro tinha proclamado a  Independência ao Brasil, não foi  bem aceita. Houveram  diversas batalhas no Brasil entre os portugueses e brasileiros e uma dessas foi   a Batalha de Jenipapo, ocorrida em 1823, no  Piauí, onde cerca de 400 brasileiros venceram-na contra os portugueses.
O primeiro ato político importante de D.Pedro I é a convocação da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823,  mas foi também seu primeiro fracasso, devido a um forte desentendimento entre os deputados brasileiros e o Imperador. Ele exige um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário e como não houve acordo, a Assembléia é dissolvida em novembro do mesmo ano.
A  Constituição do Brasil é outorgada por D.Pedro em 1824, mas ela não é aceita e  ocorrem conflitos em algumas províncias do Nordeste, lideradas por Pernambuco. A revolta conhecida pelo nome de Confederação do Equador, é severamente reprimida pelas tropas imperiais.
Embora a Constituição de 1824 determine que o regime imposto no país seja liberal, o governo é autoritário. Quase sempre D. Pedro I impunha sua vontade aos políticos. Essa indecisão gera um crescente conflito com os liberais, que passam a vê-lo cada vez mais como um governante autoritário. Preocupa também o seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa.
Os problemas de D. Pedro I agravam-se a partir de 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina. A perda da província da Cisplatina e a independência do Uruguai, em 1828, além das dificuldades econômicas levam boa parte da opinião pública a reagir contra as medidas personalistas do imperador.
Em 1826 acontece um choque para D. Pedro I, seu pai D.João VI que depois de deixar o Brasil e voltar a sua terra natal, Portugal, faleceu. Com a morte de seu pai D.Pedro I assume o trono português por uma semana, com o nome de D.Pedro VI. Ao voltar ao Brasil D.Pedro deixa Portugal ao comando de regentes.
Mas do ponto de vista português, ele continua herdeiro da Coroa, enquanto para os brasileiros, o imperador não tem mais vínculos com a antiga colônia, porque, ao proclamar a Independência, havia renunciado à herança lusitana. Depois de muita discussão, formaliza essa renúncia e abre mão do trono de Portugal em favor de sua filha Maria da Glória.
Ainda assim, a questão passa a ser uma das grandes bandeiras da oposição liberal brasileira. Nos últimos anos da década de 1820, esta oposição cresce. O governante procura apoio nos setores portugueses instalados na burocracia civil-militar e no comércio das principais cidades do país. Incidentes políticos graves, como o assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo, em 1830, reforçam esse afastamento, crime esse ocorrido a mando de  policiais do império de D. Pedro I, o que o torna  culpado pela morte do tal jornalista.
Este fato não ocasionou muito impacto na população, já que D.Pedro mandava e desmandava a hora que quisesse, pois ele tinha o Poder que influenciava todos os outros: o Poder Moderador, que era exclusivo do Imperador,  e que dava a  ele o  direito, de decidir tudo no Brasil, passando a frente dos poderes, Legislativo, Judiciário e Executivo.
A grande preocupação de D.Pedro I era que sua moral com a população brasileira já estava ficando desgastada. O povo  fazia  festas em sua presença como ele estava acostumado assistir, mas as suas costas diversas criticas ao seu governo já começavam a aparecer e até alguns protestos pequenos já aconteciam  em algumas regiões do Brasil. 
                                                      LIBERO BADARÓ
Ficheiro:Libero Badaro por Tancredo do Amaral.jpgSua ultima tentativa de reconquistar o prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era firmar um acordo com os políticos da província, mas é recebido com frieza e com certo desprezo. Alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato do jornalista Libero Badaró. Revoltados, os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em desagravo ao Imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos  anti-lusitanos.         
Há  tumultos e conflitos de rua na cidade. D. Pedro I fica muitíssimo irritado e promete castigos. Mas não consegue sustentação política para se manter firme no governo, então é aconselhado por alguns de seus ministros a renunciar do trono brasileiro. Depois de passar alguns meses pensando na possibilidade ele resolve abdicar-se do trono brasileiro para seu Filho D.Pedro II, em 7 de abril de 1831, e volta para Portugal levando consigo todo o exercito português que acabará de ser expulsos pelos brasileiros.

MUSEU DO YPIRANGA - GRANDE ACERVO SOBRE A INDEPENDENCIA DO BRASIL.


Mais um excelente trabalho de Laurentino Gomes, que em seus dois livros, “1808” e “1822”, conta um pouco da história dos fortes laços que unem Brasil e Portugal.
Recomendo a Todos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

1808 - Historia de Portugal e Brasil


“1808”, é um grande sucesso literário brasileiro com mais de meio milhão de livros vendidos. Escrito pelo jornalista historiador paranaense, da cidade de Maringá Laurentino Gomes,  formado pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação na Universidade de São Paulo e cursos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos EUA.
Laurentino Gomes relata em "1808" como ocorreu a chegada da corte portuguesa ao Brasil. Em tempos de guerra na Europa, Napoleão Bonaparte, Imperador da França e um dos maiores lideres  de todos os tempos, com o intuito de tornar a França o pais mais desenvolvido da Europa, iniciou um processo de invasão de todos os paises que mantinham comercio com a Inglaterra e para isso funcionar Napoleão montou um bloqueio continental, que impedia o comercio com os Ingleses e obrigava os paises a negociar somente com a França.
D. João VI, rei de Portugal, não aceitava não poder comercializar com os ingleses, então sem se importar muito com as ameaças de Napoleão continuou os negócios com a Inglaterra.
Napoleão ao perceber a desobediência de D.João VI avisa que irá invadir Portugal. Com medo D. João e sua corte  fogem para o Brasil, que ainda era colonia de Portugal e este fato foi decisivo para a historia  de Portugal e Brasil.
Após a chegada da Familia Real, D. João VI passou alguns dias em Salvador, quando tomou duas decisões que animou a economia brasileira: determinou a abertura dos portos aos países amistosos e a autorização para a instalação de indústrias, antes proibida por Portugal.
Surgiram várias fábricas e trabalhos manuais em tecido, mas que não foram adiante devido à influência dos tecidos ingleses. Entre outros feitos importantes para a economia, pode-se citar a construção de estradas, melhorias nos portos e o ingresso do chá no país. A atividade agrícola voltou a crescer. No início do século XIX, o açúcar e o algodão subiram no ranking das exportações, ficando em segundo lugar, e o café subiu para o topo nas exportações brasileiras.
Depois de sair de Salvador, D. João VI foi para o Rio de Janeiro, onde chegou em 08 de março de 1808, transformando a cidade em residência fixa da corte portuguesa. A chegada da família real no Brasil e sua instalação no Rio de Janeiro, mudou o nome de colônia para Reino Unido de Algarves. Com isso D. João VI teve que colocar alguns ministérios, tendo como principais o da Guerra, da Marinha, da Fazenda e do Interior. Também construiu órgãos fundamentais para o bom andamento de seu governo, como o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e o Supremo Tribunal de Justiça.
A vida da Corte Portuguesa para o Brasil trouxe inumeras melhorias não  só econômicas, mas também culturais e educacionais, como a  Academia Real Militar, a Academia da Marinha, a Escola Real de Ciências, de Artes e Ofícios, a famosa Academia de Belas-Artes e dois colégios de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro e em Salvador.
Nos tempos de colônia, o Brasil não possuía nenhum meio de comunicação, pois era proibido por Portugal, mas com a vinda de D. João VI mudou essa realidade. Em 10 de setembro de 1808, imprimiu-se o primeiro jornal do país, a Gazeta do Rio de Janeiro.
Porém, nem tudo foi glória, os cariocas tiveram que pagar um alto custo de tudo, pois além de serem obrigados a doar alimentos e tecidos para manter as regalias da Corte, são obrigados a ceder a Coroa Portuguesa seus imoveis, de modo permitir que os portugueses que vieram juntos com a Corte pudessem se abrigar. Os portugueses também tinham a liberdade de escolher a casa que mais se identificassem, sem a preocupação de fazer qualquer justificativa ao proprietário do imovel. Simplesmente marcavam a propriedade escolhida com as letras P.R.(Principe Regente) e davam um tempo para o morador desocupar a moradia escolhida. Simples e injusto. 
O Rio de Janeiro passou por uma grande transformação, expandiu-se, ganhou chafarizes, para que houvesse fornecimento de água, pontes e calçadas, assim a realeza poderia caminhar despreocupadamente. Construíram-se ruas e estradas, e a iluminação pública foi instalada.
Enquanto o Brasil se vangloriava por ter deixado de ser colônia e o Rio de Janeiro se transformava na sede do reino, em Portugal a situação era muito dificil. A população portuguesa estava desamparada sem a Corte por perto. Não conseguiam se reerguer das conseqüências causadas pela invasão das tropas de  Napoleão e  o comercio de Portugal  estava em constante decadência devido a abertura dos portos brasileiros.
Revoltados, os portugueses exigiram, em 1820, a volta de D. João VI, fazendo assim a chamada Revolução do Porto. Pediam também que fossem banidos os administradores estrangeiros e o comércio brasileiro fosse realizado somente pelos mercantes de Portugal. D. João VI resolveu que a melhor solução para esses problemas era sua volta para Portugal, a qual deu-se em 26 de abril de 1821, porém deixou em seu lugar seu filho, D. Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil.
A estratégia de D. João VI  foi muito inteligente, pois conseguiu deste forma satisfazer o povo portugues com a volta da Corte Portuguesa e manteve o povo brasileiro da epoca feliz, pois a continuação do trabalho feito por D.João seria mantido pelo seu filho.
 O embarque de D. João VI foi bastante conturbado, pois ele resolveu levar  para Portugal todo o dinheiro e o ouro do Banco do Brasil. Foi necessário D. Pedro I determinar que as tropas brasileiras dessem um fim ao burburinho, evitando desta forma que o navio atracado fosse invadido e revistado.
Um ótimo livro, onde Laurentino Gomes consegue relatar  a vinda da Corte Portuguesa para Brasil  numa linguagem tranqüila e envolvente.
Recomendo a todos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Os Erros de Einstein


“Os Erros de Einsten” do americano nascido em Vermont Hans C. Ohanian, que também já escreveu vários livros e dezenas de artigos sobre física.
Einsten ficou conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Ganhou o Nobel de Física de 1921, por explicar corretamente o efeito fotoeléctrico. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não ser este seu objetivo. Foram algumas conquistas do gênio nascido na cidade alemã de Ulm, hoje Württemberg, sul da Alemanha, no dia 14 de março de 1879.
Albert Einstein, filho de Hermann Einstein, um pequeno industrial judeu e de Pauline Koch, em sua juventude em Zurique, sofreu muito. Entre mudanças de cidades e falências das empresas do seu pai, Einstein enfrentou o autoritarismo da escola alemã e os preconceitos raciais que aconteciam com enorme freqüência naquela época. Logo cedo demonstrou uma certa facilidade para atividades individuais. Ao invés de jogos infantis no jardim, com as outras crianças, preferia construir, sozinho, complicadas estruturas com cubos de madeira e grandes castelos de cartas de baralho, alguns com catorze andares.
Aos sete anos ele fez o teorema de Pitágoras, para surpresa do seu tio Jakob, que poucos dias antes lhe ensinara os fundamentos da geometria. Mas, se para a matemática e para as ciências naturais ele era mais do que bem dotado, por ter um grande grau de intuição e habilidade lógica, para as disciplinas que exigiam a memorização Einstein era um verdadeiro fracasso, por exemplo, geografia, história, francês e, principalmente, o grego constituíam obstáculos quase intransponíveis. Decorar conjugações de verbos era para ele um horror. Enfim, no conjunto das suas habilidades infantis, nada deixava deduzir o gênio que viria a ser. Seus familiares acreditavam até que ele poderia ter algum tipo de dislexia.
Devido as suas dificuldades para memorizações ele demonstrava desinteresse pelas aulas que exigem tais habilidades, provocando violentas reações dos seus professores. Tanto, que certo dia o diretor da escola, também professor de grego, convoca-o para uma reunião e diz que seu desinteresse pelo grego era uma falta de respeito pelo professor, e que sua presença na classe era péssimo exemplo para os outros alunos. Encerrando a reunião, o professor disse que Einstein seria um imprestável. 
Apenas três fatos desse período lhe são relevantes: as lições de violino que sua mãe lhe dava, as "aulas" de geometria do seu tio Jakob e a história da bússola. Certo dia, quando aos cinco anos se recuperava de uma enfermidade, Einstein ganhou do pai uma bússola de bolso que lhe causou profunda impressão, pois o ponteiro sempre apontava para o mesmo lugar, não importando a posição em que a bússola fosse colocada. Nas suas notas autobiográficas ele descreve esta reação com a palavra alemã "wundern", que pode ser traduzido por "milagre".
O mesmo tipo de sensação ele teve quando aos doze anos leu um livro de geometria, e imediatamente lembrou-se da demonstração do teorema de Pitágoras que fizera aos sete anos. Da sua época colegial ele costumava dizer que "os professores da escola primária pareciam sargentos, e os do ginásio pareciam tenentes".
Aos quinze anos Einstein decide abandonar o ginásio, partindo para Milão, onde vivem seus pais. Um ano depois seu pai comunica que não pode mais lhe dar dinheiro, pois a fábrica estava, mais uma vez, à beira da falência. "É preciso que você arranje uma profissão qualquer, o mais rápido possível", falou o senhor Hermann Einstein. Foi então que Albert decidiu fazer física, mas, não possuindo o diploma do ginásio, ele não podia entrar na universidade. Como alternativa ele poderia freqüentar um instituto técnico, e Einstein escolhe simplesmente o mais renomado da Europa central, a Escola Politécnica Federal, a ainda hoje famosa ETH, em Zurique .
Na primeira tentativa de ingresso ele é reprovado nas provas de botânica, zoologia e línguas modernas, mas seu excelente resultado em física chamou a atenção do diretor da escola, que lhe aconselha a freqüentar uma escola em Aarau, próxima a Zurique, a fim de obter o diploma dos estudos secundários, com o qual adquiriria o direito de freqüentar a ETH, ou a universidade. 

Em 1895, aos dezesseis anos, Einstein estava muitíssimo feliz no ambiente livre e motivador da escola, e se preocupava com um problema que nem ele, nem seu professor sabiam resolver: queria saber qual o aspecto que teria uma onda luminosa para alguém que a observasse viajando com a mesma velocidade que ela. Este problema voltaria tempos depois, quando Einstein formulou sua teoria da relatividade.
Em 1896, após a conclusão do secundário, ele é aceito na ETH como estudante de matemática e física, mas, para sua surpresa e decepção, a Escola Politécnica não atendia suas expectativas. Ao contrário da escola de Aarau, onde as aulas se desenvolviam em estimulantes discussões, na ETH os professores se contentavam em ler, em voz alta, livros inteiros.
Para fugir do tédio de aulas, Einstein decide mudar um pouco o sistema, aproveitando o tempo livre para ler obras de física teórica. Devora livros e mais livros que os professores da ETH deixavam de lado: Boltzmann, Helmholtz, Hertz, Kirchhoff, Maxwell, entre outros. Na ETH, como no ginásio alemão, ele atrai a má vontade dos seus professores, e isso lhe causara mais transtorno. Para ilustrar a imagem que alguns professores tinham de Einstein, conta-se que Minkowski teria dito, alguns anos depois do artigo sobre a teoria da relatividade: "para mim isso foi uma grande surpresa, porque na época dos seus estudos Einstein era um preguiçoso. Ele não demonstrava qualquer interesse por matemática".
Em suas notas autobiográficas, Einstein diz que ali teve excelentes professores, mas menciona apenas dois: Hurwitz e Minkowski. Nestes textos confessa que passou a maior parte do tempo nos laboratórios, fascinado com as experiências, e que era um péssimo aluno na maioria dos cursos. Confessa também que usou os apontamentos de um aluno aplicado para se submeter aos exames. Esse colega era Marcel Grossmann, a quem Einstein dedica sua tese de doutorado, "Sobre uma nova determinação das dimensões moleculares", apresentada na Universidade de Zurique em 1905.
São as cartas trocadas entre Einstein e Mileva Maric, sua primeira mulher, que melhor esclarecem esse período passado na ETH. Sabe-se, a partir de então, que ele adora ler Helmholtz e Hertz. Essas leituras, provavelmente, ,deram o impulso inicial para a teoria da relatividade.
A 6 de janeiro de 1903 casou-se com Mileva Maric. Tiveram três filhos: Lieserl, Hans Albert e Eduard. A primeira morreu ainda bebê, o mais velho tornou-se professor de hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em música e literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço.
Entre 1909 e 1913 Einstein lecionou em Berna, Zurique e Praga. Voltou à Alemanha em 1914, pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. Aceitou um cargo de pesquisa na Academia Prussiana de Ciências junto com uma cadeira na Universidade de Berlim. Também assumiu a direção do Instituto Wilhelm de Física em Berlim.
Em novembro de 1915, Einstein iniciou uma série de conferências e apresentou sua teoria da relatividade geral. No ano seguinte o cientista publicou "Fundamento Geral da Teoria da Relatividade".
Em 1919, separou-se da esposa Mileva e se casou com a prima Elsa. Naquele ano tornou-se conhecido em todo o mundo, depois que sua teoria foi comprovada em experiência realizada durante um eclipse solar. 

Einstein ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1921 e foi indicado para integrar a Organização de Cooperação Intelectual da Liga das Nações. No mesmo ano, publicou "Sobre a Teoria da Relatividade Especial e Geral".
Ao longo da vida, Einstein visitou diversos países, incluindo o Brasil, em 1925. Entre 1925 e 1928, Einstein foi presidente da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Em 1933, Hitler chegou ao poder na Alemanha e o cientista foi aconselhado por amigos a deixar o país, renunciando mais uma vez à cidadania alemã.
A 7 de outubro de 1933, Einstein partiu para os Estados Unidos, onde passou a integrar o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton. Em 1940 ganhou a cidadania americana, mantendo também a cidadania suíça.
Em 1941 teve início o Projeto Manhattan, que visava o desenvolvimento da bomba atômica pelos americanos. Einstein não teve participação no projeto. Em 1945, renunciou ao cargo de diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, mas continuou a trabalhar naquela instituição.
A intensa atividade intelectual de Einstein resultou na publicação de grande número de trabalhos, entre eles "Por Que a Guerra?", 1933, em colaboração com Sigmund Freud; "O Mundo como Eu o Vejo", 1949, e "Meus Últimos Anos", 1950. A principal característica de sua obra foi uma síntese do conhecimento sobre o mundo físico, que acabou por levar a uma compreensão mais ampla e profunda do universo.
Em 1952, Ben-Gurion, primeiro-ministro de Israel, convidou Albert Einstein para assumir o cargo de presidente do Estado de Israel. Doente, Einstein recusou. Uma semana antes de sua morte assinou sua última carta, para Bertrand Russell, concordando em que o seu nome fosse incluído no pedido para algumas nações abandonar as armas nucleares.
Contribuindo para a física no século 20 no âmbito das duas teorias que constituíram seus traços mais peculiares, a dos quanta e da relatividade, Einstein deu à primeira o elemento essencial de sua concepção do fóton, indispensável para que mais tarde se fundissem, na mecânica ondulatória de Louis de Broglie, a mecânica e o eletromagnetismo. E deu à segunda sua significação completa e universal, que se passa dos campos da ciência pura e atinge o conhecimento humano. Saliente-se também que algumas das descobertas de Einstein, como a noção de equivalência entre massa e energia e a do continium quadridimensional, suscitaram interpretações filosóficas de variadas tendências.
Einstein morreu a 18 de abril de 1955, em Princeton, Nova Jersey, aos 76 anos. Seu corpo foi cremado.
Um ótimo livro.
Recomendo a todos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Ultimo Trem de Hiroshima

“O Ultimo Trem de Hiroshima” de Charles Pellegrino, escritor americano, nascido em Nova York. Professor PH D em zoologia é autor de diversos best-seller internacionais, como Titanic, uma das principais fontes para realizar o filme Titanic,   uns dos campeóes em bilheteria do cinema de todos os tempos.
Charles Pellegrino descreve os fatos contados pelos sobrevivente daqueles dois dias de bombardeios sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, e que determinaram a rendição do   Japão e a morte de milhares de japoneses.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, no dia 6 de agosto, a Força Área dos EUA, cumprindo ordens do presidente americano da época Harry S. Truman, bombardeou Hiroshima com uma bomba atômica conhecida Little Boy.

Antes do bombardeio Hiroshima era considerada uma pequena base de pouca importância de fornecimentos e de logística para os militares japoneses. A cidade era um centro de comunicações, um ponto de armazenamento, e uma zona de reunião para tropas.
No centro da cidade havia vários edifícios e outras estruturas menores, como casas e diversas lojas. Em volta do centro a cidade estava repleta de oficinas de madeiras, construídas entre as casas japonesas. A maioria das grandes fabricas estavam no limite urbano. As casas eram, na sua maioria, de madeira com tetos de telha, sendo também de madeira vários dos edifícios fabris. A cidade era assim, no seu todo, extremamente frágil a danos por fogo.
Hiroshima estava sempre crescendo em numero de habitantes, finanças, educação, entre outros, chegando atingir uma população de mais de 380.000 pessoas no início da guerra. 
Devido a uma mudança no sistema de administração, ordenada pelo Goveno Japonês,  antes de agosto de 1945 - quando houve o ataque com bomba atomica - Hiroshima já
tinha  o número de habitantes reduzido para aproximadamente 255.000 pessoas.
As Forças Armadas dos EUA, escolheram o dia 06 de agosto para efetuar o ataque sobre Hiroshima devido as excelentes condições do tempo. Uma hora antes do bombardeio, a rede japonesa  deu  aviso prévio de  aproximação de um avião americano em direção ao Sul do Japão.
Por volta das 8:00, o operador de radar em Hiroshima concluiu que o número de aviões que se aproximava era muito pequeno, apenas 03 aeronaves e com isso.,  o alerta de ataque aéreo foi levantado. Para poupar combustível, os japoneses tinham decidido não interceptar formações aéreas pequenas, as quais presumiam ser, na sua maioria, aviões meteorológicos. Os três aviões em aproximação eram o Enola Gay, The Great Artist e o Necessary Evil . O primeiro avião transportava a bomba, o segundo tinha como missão gravar e vigiar toda a missão, e o terceiro  encarregado de fotografar e filmar a explosão.

Os japoneses, embora não esperassem um ataque aéreo daqueles 03 aviôes, mesmo assim emitiu  aviso  á população que se abrigassem em abrigos antiaéreos, 
 Às 8:15, o Enola Gay soltou a bomba atomica sobre o centro de Hiroshima. Ela explodiu a cerca de 600 m do solo, matando um número cerca de 70.000 a 80.000 pessoas instantaneamente. Pelo menos 11 prisioneiros de guerra dos EUA morreram também.
Os sobreviventes apavorados com a tal explosão, não sabiam o que fazer, apenas queriam fugir o mais rápido possível daquele lugar, então pensando que estariam seguros, muitos vão para Nagasaki, onde ocorreria uma nova explosão no dia 9 de agosto.
Um livro fantástico. Onde retrata todo o drama vivido pelo povo japonês.
Recomendo a todos.

Papillon - o Homem Que Fugiu do Inferno

Você gosta de aventuras? A historia de Papillon é verdadeira e o que não falta é aventuras. Este livro eu encontrei num sebo já há algum ...