sexta-feira, 10 de agosto de 2018

FLORIANO, O MARECHAL IMPLACÁVEL


Hoje vamos falar um pouco da Historia do Brasil e prestar uma justa homenagem a um grande brasileiro, que de certa forma, este meio esquecido pelos historiados.

O que teria acontecido ao nosso país se a República não tivesse sido proclamada? Se após a morte de D. Pedro II a princesa Isabel tivesse tido a chance de manter a Monarquia por mais alguns anos? O que teria acontecido ao Brasil se o homem que substituiu o Marechal Deodoro da Fonseca na presidência do País, se não tivesse sido o Marechal Floriano Peixoto? Estas perguntas e muitas outras são respondidas no livro “FLORIANO, O MARECHAL IMPLACÁVEL”, do jornalista João Natale Netto.

O autor, natural de São Paulo, é um dos grandes profissionais do jornalismo escrito, sendo por muitos anos membro do conselho editorial da Editora Abril, onde entre outros grandes trabalhos, destacou a direção da extinta revista Realidade, considerada um marco no Jornalismo moderno brasileiro.Sobre o livro, que considero uma obra imperdível sobre a nossa historia, ele relata com detalhes sobre este grande homem que foi Floriano. Nascido a 30 de abril de 1839, na cidade de Maceió, na Alagoas.

Filho de lavradores pobres foi criado pelo tio e padrinho, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Cursou o primário em Maceió e a Escola Militar no Rio de Janeiro, para onde foi mandado aos 16 anos. Revelou distinção e bravura no exército, especialmente na Guerra do Paraguai, da qual participou até o desfecho, em Cerro Corá.

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul no século 19. Rivalidades platinas e a formação de Estado os nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaias.

A Guerra do Paraguai durou seis anos. Teve seu início  em dezembro de 1864 e só chegou ao fim no ano de 1870, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.

Exercia, no Exercito,  o posto de ajudante general-de-campo, segundo posto abaixo do ministro do Exército, o visconde de Ouro Preto, quando teve início o movimento republicano em 1889. Recusou-se a fazer parte da conspiração, mas também não se dispôs a combater as tropas republicanas rebeladas.

Com a proclamação da República, ocupou o Ministério da Guerra, em 1890, e foi eleito vice-presidente de Deodoro da Fonseca no ano seguinte. Com a renúncia de Fonseca, assumiu a presidência e governou no regime que ficou conhecido como "mão de ferro" até o final do mandato, em 1894.

Uma parte das forças da época o considerava um verdadeiro ditador, porém seus admiradores e o povo em geral o viam com o Salvador da Pátria, pois ele acabou com uma rebelião na época, feita pelo Monarquista, que queriam dividir o Brasil em republiquetas. Não fosse Floriano, certamente o Brasil não seria o que é hoje

Em sua homenagem o governador catarinense Hercílio Luz decretou a mudança de nome da capital, de Desterro para Florianópolis em 10 de outubro de 1894. Abandonou a carreira política assim que deixou o cargo de presidente. Morreu em Divisa, hoje distrito de Floriano, no município de Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1895.

Não deixem de conhecer este livro. Com certeza muitas duvidas ou fatos novos irão surgir no seu entendimento do Brasil.

Vale à pena!

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