terça-feira, 21 de junho de 2011

O Pequeno Principe

Clássico da literatura mundial, “O Pequeno Príncipe” encantou milhões de leitores com sua estrutura de livro infantil, que consegue transmitir mensagem, despertar pensamentos, e fazer cada um de nós refletirmos. Este livro foi escrito por Antoine de Saint-Exupéry, e publicado em 1943 n. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos, perdendo apenas para a Biblia e O Peregrino.
O autor Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, que ficou conhecido como Antoine de Saint-Exupéry, nasceu em Lyon, na França em 29 de junho de 1900 e faleceu em 31 de julho de 1944. Durante sua vida foi escritor, ilustrador e piloto de avião, servindo na Segunda Guerra Mundial
No livro, o autor recorda do seu primeiro desenho de criança, quando fez tentativa frustrada de os adultos entenderem o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jibóia, porém os adultos só diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar. Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de Saara.


Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe. O piloto mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jibóia e sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias tentativas, teve a idéia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para sua surpresa, o Pequeno Príncipe aceitou o desenho.


 Foi deste modo que ele travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que viera de um planeta, que poderia ter sido o asteróide B612, que fora visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O pequeno Planeta era do tamanho de uma casa.
O Pequeno Príncipe contou o drama que ele vivia em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os baobás enquanto eram pequenos.




Através do Pequeno Príncipe, ele aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas... Ele acreditava que o Pequeno Principe havia viajado, segurando nas penas dos pássaros selvagens, que emigravam.


O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada.
No oitavo dia da pane, havia sido bebido o último gole de água e, por este motivo, eles caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida seria no dia seguinte. O Príncipe contou que a serpente havia combinado de aparecer na hora exata para picá-lo.


Ele estava triste, pois tomara afeição por aquela tão pequena e enigmática criatura. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve.
Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba e assim, voltou para o seu planeta, enfim. O piloto, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do seu amigo não estava mais no local.


Hoje, ao olhar as estrelas, ele sorri, lembrando-se daquele grande momento vivido.


Um livro imperdível, que todos os adultos devem ler e pensar.


Vale a pena.

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