O tema que vou escrever na postagem de hoje refere-se ao comunismo. Mas o que é comunismo? Segundo as pesquisas que fiz em vários sites na Internet, uma melhor definição foi a seguinte:
O comunismo pode ser definido como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais, políticas e econômicas) que visa a criação de uma sociedade sem classes sociais. De acordo com esta ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc.) deixariam de ser privados, tornando-se públicos. No campo político, a ideologia comunista defende a ausência do Estado.
As idéias do sistema comunista alemão propõem a tomada de poder pelos proletários (operários das fábricas) e a adoção de uma economia de forma planejada para acabar com as desigualdades sociais, suprindo, desta forma, todas as necessidades das pessoas, conforme relata o filosofo alemão Karl Marx, no seu livro “O Capital”
O livro “Cortar o Mal pela Raiz!” do francês Stéphane Courtois, historiador especializado na história do comunismo, relata algumas histórias e memórias deste sistema de governo na Europa, baseando-se na obra “O Livro Negro do Comunismo” do mesmo autor.
Segundo o livro o comunismo marxista-leninista recebeu oposições, desde a sua propagação, tanto da política de esquerda quanto de direita. Diversos críticos atribuem ao comunismo alguns momentos em que aconteceram a violação dos direitos humanos durante o século XX, como o Genocídio Ucraniano na União Soviética ou o massacre de um quarto da população do Camboja sob o governo de Pol Pot. Há ainda críticas ao funcionamento da economia comunista, considerada por Mises (economista alemão) incompetente e por Hayek (economista da Escola Austríaca) inevitavelmente ligada à tirania.
As principais críticas ao comunismo se concentram essencialmente na idéia de que quanto maior a intervenção do Estado, mais negativa ela é. Segundo eles, o aumento da intervenção do Estado interfere na liberdade individual e livre iniciativa das pessoas e empresas, que são quem sustentam involuntariamente o Estado através dos impostos e taxas.
Ao deslocar recursos dos mais produtivos para os menos produtivos, o Estado contribui para uma diminuição da eficiência global do sistema econômico e social. É intuitivo a pessoa que não vê uma recompensa maior pelo seu esforço, ter a tendência de produzir menos e dessa forma todos ficam mais pobres.
O autor Stéphane Courtois relata também que o Vaticano, que tinha permanecido em silêncio contra a guerra e os excessos comunistas, publique um documento autorizado pelo Papa Pio XII que excomunga todos católicos que colaboram com organizações comunistas e afins. A decisão seguiu o exemplo de uma publicação anterior, de 1937, intitulado Divini Redemptoris, que fazia uma forte crítica ao comunismo e suas variantes cristãs.
A Congregação para a Doutrina da Fé emitiu vários decretos sobre a defesa dos direitos da Igreja sobre a ordenação de bispos e a condenação de participação em partidos comunistas e organizações.
Outro lado, diria negro, foi que o regime comunista cometeu diversos crimes nos Territórios Europeus e Asiático, como:
· Na Rússia, 25 milhões de pessoas foram assassinadas porque não adotaram ao comunismo.
· No Camboja, 3 milhões de pessoas foram mortas por não adotarem o comunismo. Mataram quase a metade da população daquele país.
· Na China, o número foi mais assustador ainda, cerca de 65 milhões de pessoas foram mortas por não aderirem o comunismo,
Meus amigos, confesso que antes de ler esta obra, embora eu não fosse simpático ao comunismo, pois esta ideologia tira todo o valor do ser humano e ofusca a história dos que se destacam, percebi que o comunismo é muito pior do que eu imaginava. Matar 93 milhões de pessoas, por não aderirem a uma ideologia que desvaloriza o ser humano com as chacinas na Rússia, Camboja e China, não é uma atitude que ajuda a sociedade, e sim uma que acaba com ela.
Um livro extraordinário.