Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje,
e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.
(Anne Frank, 12 de junho de 1942.)
e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.
(Anne Frank, 12 de junho de 1942.)
Esta semana foi dada uma prova sobre um livro que eu já havia lido duas vezes e gostado muito, que é o Diário de Anne Frank. Preparando-me para a prova, reli-o novamente e resolvi publicar um rápido resumo sobre ele e convidar você, caro amigo que sempre me acompanha nas minhas publicações, caso ainda não conheça esta obra, faça um esforço e o leia. Certamente você vai gostar muito, assim como milhões de leitores em todo mundo se apaixonaram por esta linda garota judia, que foi uma das milhares de vitimas, que pagou com a vida, as loucuras da Segunda Guerra Mundial.
Anne Frank |
Em 1940, já durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, os alemães ocuparam Amsterdã, onde Anne morava com os pais. Neste período já tinha sido estabelecido o ideal de Hitler de acabarem com os judeus e em 1942 os alemães, com a colaboração dos holandeses, concentraram todos os judeus que moravam na Holanda, em um campo de prisioneiros próximo a cidade de Assen, quase na divisa com a Alemanha. Milhares de judeus seguiram deste local direto para a morte nos campos de extermínios de Auschwitz-Birkenau e Sobibór, na Polônia
Anne e sua família esconderam-se em um apartamento em companhia de quatro judeus holandeses no inicio da ocupação alemã e depois viveram por 02 anos no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da família, que Anne chamava este local como o “Anexo Secreto”. As roupas e alimentos da família eram conseguidos pelos amigos de seu pai e esta situação permaneceu ate meados de 1944, quando a Gestapo, policia alemã, descobriu o esconderijo e todos foram enviados para Westerbork.
Já no campo de concentração, Anne e irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, próximo à cidade de Celle, no norte da Alemanha, para trabalharem como escravas, isto graças a suas juventudes, mas ambas vieram morrer em março 1945, vitimas de tifo, uma doença que na época matava muita gente. Seus pais também foram selecionados para trabalho escravo, sendo que sua mãe morreu em Auschwitz e seu pai sobreviveu à guerra
Em rápido resumo, Anne Frank viveu sua vida toda praticamente na guerra. O seu olhar de criança e garota ainda, visto ter morrido com apenas 13 anos, relatou em seu diário, no tempo em que ficou escondida seus medos, esperanças e experiências. Todas suas anotações foram encontradas mais tarde, após a prisão de Anne pela Gestapo, por Miep Gies, uma das pessoas que havia ajudado a família a esconder-se em Amsterdã. Quando a historia foi publicada, os povos que haviam participado e sofrido muito com a guerra tornaram Anne Frank o símbolo da perda do potencial de todas as crianças que morreram no Holocausto.
Uma linda historia que não pode deixar de ser lida.
Recomendo mesmo,
Olá Luis, muito bom o seu post. Li O Diário há muitos anos atrás, em uma ferias de verão na praia. Lembro-me do estranhamento que causou. Aos 15 anos, em um mundo em que ainda não havia internet,em que o Brasil ainda era vigiado por militares, o choque de realidade quando se lê uma história destas era muito grande. Bem diferente do que ocorre hoje, quando a informação "rola solta" por todos os meios e formas.
ResponderExcluirO massacre de judeus é, ainda hoje, algo inacreditável e hediondo. Infelizmente ainda vivemos em um mundo que usa do preconceito, da violência ao que se acredita diferente.
O Diário de Ane Frank é um livro que deve ser sempre lembrado como alerta, para que o mundo nunca mais faça o que fez durante a segunda guerra mundial.
abraços