sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Diário de Anne Frank


Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje,
e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.
(Anne Frank, 12 de junho de 1942.)

Esta semana foi dada uma prova sobre um livro que eu já havia lido duas vezes e gostado muito, que é o Diário de Anne Frank. Preparando-me para a prova, reli-o novamente e resolvi publicar um rápido resumo sobre ele e convidar você, caro amigo que sempre me acompanha nas minhas publicações, caso ainda não conheça esta obra, faça um esforço e o leia. Certamente você vai gostar muito, assim como milhões de leitores em todo mundo se apaixonaram por esta linda garota judia, que foi uma das milhares de vitimas, que pagou com a vida, as loucuras da Segunda Guerra Mundial.
Anne Frank
O livro conta que Anne Frank, cujo nome completo era Anne Marie Frank, nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha, filha de Otto e Edith Frank. Morou nesta cidade até 1933, em companhia dos pais e de sua irmã mais velha Margot, quando se mudaram para a Holanda. Anne ainda ficou na Alemanha morando com seus avôs por mais 01 ano
 Em 1940, já durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, os alemães ocuparam Amsterdã, onde Anne morava com os pais. Neste período já tinha sido estabelecido o ideal de Hitler de acabarem com os judeus e em 1942 os alemães, com a colaboração dos holandeses, concentraram todos os judeus que moravam na Holanda, em um campo de prisioneiros próximo a cidade de Assen, quase na divisa com a Alemanha. Milhares de judeus seguiram deste local direto para a morte nos campos de extermínios de Auschwitz-Birkenau e Sobibór, na Polônia
Anne e sua família esconderam-se em um apartamento em companhia de quatro judeus holandeses no inicio da ocupação alemã e depois viveram por 02 anos no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da família, que Anne chamava este local como o “Anexo Secreto”. As roupas e alimentos da família eram conseguidos pelos amigos de seu pai e esta situação permaneceu ate meados de 1944, quando a Gestapo, policia alemã, descobriu o esconderijo e todos foram enviados para Westerbork.
Já no campo de concentração, Anne e irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, próximo à cidade de Celle, no norte da Alemanha, para trabalharem como escravas, isto graças a suas juventudes, mas ambas vieram morrer em  março 1945, vitimas de tifo, uma doença que na época matava muita gente. Seus pais também foram selecionados para trabalho escravo, sendo que sua mãe morreu em Auschwitz e seu pai sobreviveu à guerra
Em rápido resumo, Anne Frank viveu sua vida toda praticamente na guerra. O seu olhar de criança e garota ainda, visto ter morrido com apenas 13 anos, relatou em seu diário, no tempo em que ficou escondida seus medos, esperanças e experiências. Todas suas anotações foram encontradas mais tarde, após a prisão de Anne pela Gestapo, por Miep Gies, uma das pessoas que havia ajudado a família a esconder-se em Amsterdã.  Quando a historia foi publicada, os povos que haviam participado e sofrido muito com a guerra tornaram Anne Frank  o símbolo da perda do potencial de todas as crianças que morreram no Holocausto.
Uma linda historia que não pode deixar de ser lida.

Recomendo mesmo,

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Einstein


Esta semana, durante uma aula de Física, o professor comentou sobre Albert Einstein, que embora seja hoje considerada uma das maiores inteligências da Humanidade, tratava-se de um homem simples, simpático, mas ao mesmo tempo era impertinente e distante e mantinha relacionamentos pessoais difíceis, segredos e casos extraconjugais. Desprezava a Guerra e se divertia com seus status de celebridade. É desta maneira que o jornalista Walter Isaacson, que já foi presidente dos grupos de comunicação Time e CNN, no seu livro aclamado pela critica, Einstein: Sua Vida, Seu Universo, descreve este notável cientista. O livro foi escrito baseado numa coleção de cartas divulgadas após a morte da enteada de Einstein, conforme constava do testamento da mesma. Ele nasceu na Alemanha em uma família judaica não-observante em 14 de março de 1879 e quando ele tinha um ano, a família se mudou para Munique. Com três anos de idade, Einstein apresentava dificuldades de fala, mas aprendeu precocemente, já aos seis anos tocar violino, instrumento que o acompanharia ao longo da vida.

Einsten ainda jovem
Em 1885, Hermann fundou, com o irmão Jacob, uma empresa de material elétrico. Em outubro daquele ano Einstein começou a freqüentar uma escola católica em Munique. Depois entrou no Luitpold Gymnasium, onde permaneceu até os 15 anos. Em 1895
fez exames de admissão à Eidgenössische Technische Hochschule (ETH), em Zurique. Foi reprovado na parte de humanidades dos exames. Foi então para Aarau, também na Suíça, para terminar a escola secundária, o que ocorreu em 1896. Cursou o ensino superior na ETH em Zurique, onde mais tarde foi contratado como professor.

A Teoria da Relativadade

Entre 1909 e 1913 Einstein lecionou em Berna, Zurique e Praga. Voltou à Alemanha em 1914, pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. Aceitou um cargo de pesquisa na Academia Prussiana de Ciências junto com uma cadeira na Universidade de Berlim. Também assumiu a direção do Instituto Wilhelm de Física em Berlim.
Albert Einstein foi o físico que propôs a Teoria da Relatividade. Ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1921 e tornou-se um símbolo mundial de inteligência e suas descobertas causaram uma profunda alteração do pensamento humano, com interpretações das mais variadas.
A foto mais conhecida e divulgada
O livro tem inúmeras passagens sobre a vida pessoal deste grande homem, escrito numa linguagem fácil e compreensiva. É uma obra indispensável para todos aqueles que se interessam por este assunto.


Vale a pena!


Fotos compiladas do Google

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como Falar em Publico


Izidoro Blikstein
Como falar em publico? Eis ai uma pergunta fácil de fazer e dificil de responder. Eu, como a maioria de vocês, também tenho dificuldade para falar em publico. É dificil quebrar a timidez de enfrentar um grupo de pessoas, na maioria das vezes desconhecidos e passar a mensagem que você propoem fazer.
Ainda com 14 anos, iniciando o segundo grau, com a mudança de escola e metodo de ensino, os professores sempre nos desafiava a responder perguntas ficando de frente para os colegas de classe e em voz alta, transmitir a resposta da pergunta para que todos ouvissem. Confesso que no inicio foi dificil, mas com o passar do tempo, já familiarizado com os colegas, a tarefa era mais fácil de ser realizada.
Um certa ocasião fui convidado pela Rede Globo  ir a São Paulo visitar a Bienal do Livro e naquela ocasião fui colocado a prova, pois tive que conversar com autores de livros, dar entrevistas e debater um livro com o reporter Rodrigo Alvares. Confesso que estava muito preocupado, afinal, o nervosismo sempre trabalha contra. No final das contas, acho que me sai relativamente bem, mas vendo as reportagens posteriormente, vi que tinha que melhorar meu desempenho, minha dicção e minha comunicação se eu quisesse falar em publico.

Reinaldo Polito

Resolvi procurar respostas nos livros.  Li 02 livros a respeito e recomendo a leitura deles para quem realmente quer quebrar a inibição de falar em publico. Neles encontrei técnicas que possibililitam o treinamento e vão dando a segurança necessária para que a comunicação para um grupo de pessoas seja feita de uma maneira mais clara. Umas dicas valiosas são as seguintes





Decore o texto, se possivel, mas saiba exatamente o que vai dizer no início da fala, pois neste momento estará ocorrendo maior liberação da adrenalina.

Leve sempre um roteiro escrito com os principais passos de apresentação, mesmo que não precise dele. É só para dar mais segurança.

Se tiver que ler algum discurso ou mensagem, imprima o texto em um cartão grosso ou cole a folha de papel numa cartolina, assim, se as suas mãos tremerem um pouco o público não perceberá e você ficará mais tranqüilo.

Ao chegar diante do público não tenha pressa para começar. Respire o mais tranqüilo que puder, acerte devagar a altura do microfone (sem demonstrar que age assim de propósito), olhe para todos os lados da platéia e comece a falar mais lentamente e com volume de voz mais baixo. Assim, não demonstrará a instabilidade emocional para o público.

No início, quando o desconforto de ficar na frente do público é maior, se houver uma mesa diretora, cumprimente cada um dos componentes com calma. Desta forma, ganhará tempo para superar os momentos iniciais tão difíceis. Se entre os componentes da mesa estiver um conhecido aproveite também para fazer algum comentário pessoal.

Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não fique pensando no que vai dizer, preste atenção no que as outras pessoas estão fazendo e tente se distrair um pouco.

Antes da apresentação evite conversar com pessoas que o aborreçam, prefira falar com gente mais simpática.

Antes de fazer sua apresentação, reuna os colegas de trabalho ou pessoas próximas e treine várias vezes. Lembre-se de exercitar respostas para possíveis perguntas ou objeções, com este cuidado não se surpreenderá diante do público.

Se der o branco, não se desespere. Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência. Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao assunto. Se ainda assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá cobrar por isso.

Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma consistente preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.

Isto não significa que apenas com estes conselhos você vai conseguir realizar todas as proezas de enfrentar um publico, mas é o inicio de um treinamento. O segredo e treinar e treinar muito.

Vale a pena ler estes livros.



Papillon - o Homem Que Fugiu do Inferno

Você gosta de aventuras? A historia de Papillon é verdadeira e o que não falta é aventuras. Este livro eu encontrei num sebo já há algum ...