Laurentino Gomes autor de “1808”, publicou também outro livro , "1822", no qual relata o periodo da Independencia do Brasil , dando inicio assim ao que o nosso País é hoje.
A história começa na beira do Rio Ipiranga, em 07 de Setembro de 1822 com D.Pedro I dando o famoso grito “Independência ou Morte”, dando inicio a libertação do Brasil de Portugal. Os boatos da epoca diziam que D. Pedro I neste dia estava com problemas estomacais devido a ingestão de algum alimento estragado na cidade de Santos, onde estava com uma de suas amantes.
No dia 1 de dezembro de 1822, como uma forma de agradecimento D.Pedro I é nomeado Imperador do Brasil.
Enquanto no Brasil todo mundo estava feliz e alegre, em Portugal o clima era outro: a noticia de que D.Pedro tinha proclamado a Independência ao Brasil, não foi bem aceita. Houveram diversas batalhas no Brasil entre os portugueses e brasileiros e uma dessas foi a Batalha de Jenipapo, ocorrida em 1823, no Piauí, onde cerca de 400 brasileiros venceram-na contra os portugueses.
O primeiro ato político importante de D.Pedro I é a convocação da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823, mas foi também seu primeiro fracasso, devido a um forte desentendimento entre os deputados brasileiros e o Imperador. Ele exige um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário e como não houve acordo, a Assembléia é dissolvida em novembro do mesmo ano.
A Constituição do Brasil é outorgada por D.Pedro em 1824, mas ela não é aceita e ocorrem conflitos em algumas províncias do Nordeste, lideradas por Pernambuco. A revolta conhecida pelo nome de Confederação do Equador, é severamente reprimida pelas tropas imperiais.
Embora a Constituição de 1824 determine que o regime imposto no país seja liberal, o governo é autoritário. Quase sempre D. Pedro I impunha sua vontade aos políticos. Essa indecisão gera um crescente conflito com os liberais, que passam a vê-lo cada vez mais como um governante autoritário. Preocupa também o seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa.
Embora a Constituição de 1824 determine que o regime imposto no país seja liberal, o governo é autoritário. Quase sempre D. Pedro I impunha sua vontade aos políticos. Essa indecisão gera um crescente conflito com os liberais, que passam a vê-lo cada vez mais como um governante autoritário. Preocupa também o seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa.
Os problemas de D. Pedro I agravam-se a partir de 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina. A perda da província da Cisplatina e a independência do Uruguai, em 1828, além das dificuldades econômicas levam boa parte da opinião pública a reagir contra as medidas personalistas do imperador.
Em 1826 acontece um choque para D. Pedro I, seu pai D.João VI que depois de deixar o Brasil e voltar a sua terra natal, Portugal, faleceu. Com a morte de seu pai D.Pedro I assume o trono português por uma semana, com o nome de D.Pedro VI. Ao voltar ao Brasil D.Pedro deixa Portugal ao comando de regentes.
Mas do ponto de vista português, ele continua herdeiro da Coroa, enquanto para os brasileiros, o imperador não tem mais vínculos com a antiga colônia, porque, ao proclamar a Independência, havia renunciado à herança lusitana. Depois de muita discussão, formaliza essa renúncia e abre mão do trono de Portugal em favor de sua filha Maria da Glória.
Ainda assim, a questão passa a ser uma das grandes bandeiras da oposição liberal brasileira. Nos últimos anos da década de 1820, esta oposição cresce. O governante procura apoio nos setores portugueses instalados na burocracia civil-militar e no comércio das principais cidades do país. Incidentes políticos graves, como o assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo, em 1830, reforçam esse afastamento, crime esse ocorrido a mando de policiais do império de D. Pedro I, o que o torna culpado pela morte do tal jornalista.
Ainda assim, a questão passa a ser uma das grandes bandeiras da oposição liberal brasileira. Nos últimos anos da década de 1820, esta oposição cresce. O governante procura apoio nos setores portugueses instalados na burocracia civil-militar e no comércio das principais cidades do país. Incidentes políticos graves, como o assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo, em 1830, reforçam esse afastamento, crime esse ocorrido a mando de policiais do império de D. Pedro I, o que o torna culpado pela morte do tal jornalista.
Este fato não ocasionou muito impacto na população, já que D.Pedro mandava e desmandava a hora que quisesse, pois ele tinha o Poder que influenciava todos os outros: o Poder Moderador, que era exclusivo do Imperador, e que dava a ele o direito, de decidir tudo no Brasil, passando a frente dos poderes, Legislativo, Judiciário e Executivo.
A grande preocupação de D.Pedro I era que sua moral com a população brasileira já estava ficando desgastada. O povo fazia festas em sua presença como ele estava acostumado assistir, mas as suas costas diversas criticas ao seu governo já começavam a aparecer e até alguns protestos pequenos já aconteciam em algumas regiões do Brasil.
LIBERO BADARÓ
Sua ultima tentativa de reconquistar o prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era firmar um acordo com os políticos da província, mas é recebido com frieza e com certo desprezo. Alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato do jornalista Libero Badaró. Revoltados, os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em desagravo ao Imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos anti-lusitanos.
Há tumultos e conflitos de rua na cidade. D. Pedro I fica muitíssimo irritado e promete castigos. Mas não consegue sustentação política para se manter firme no governo, então é aconselhado por alguns de seus ministros a renunciar do trono brasileiro. Depois de passar alguns meses pensando na possibilidade ele resolve abdicar-se do trono brasileiro para seu Filho D.Pedro II, em 7 de abril de 1831, e volta para Portugal levando consigo todo o exercito português que acabará de ser expulsos pelos brasileiros.Sua ultima tentativa de reconquistar o prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era firmar um acordo com os políticos da província, mas é recebido com frieza e com certo desprezo. Alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato do jornalista Libero Badaró. Revoltados, os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em desagravo ao Imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos anti-lusitanos.
MUSEU DO YPIRANGA - GRANDE ACERVO SOBRE A INDEPENDENCIA DO BRASIL.
Mais um excelente trabalho de Laurentino Gomes, que em seus dois livros, “1808” e “1822”, conta um pouco da história dos fortes laços que unem Brasil e Portugal.
Recomendo a Todos.